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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Quando e porque retocar a tattoo

Quando alguém decide fazer uma tattoo, depois de pensar muito, afinal é para sempre (ou quase), retocar a tatuagem é algo que não deve passar pela cabeça. Né? Mas a possibilidade existe.
A questão é que uma tatuagem permanente é permanente. Ela não vai sumir da sua pele. O que pode acontecer é das cores da tatuagem perderem intensidade. Para que isso não ocorra, tome todos os cuidados indicados pelo seu tatuador após feita a tattoo. Eles serão decisivos para que sua nova arte corporal não perca integridade em pouco tempo. Infecção na região tatuada e exposição aos raios solares antes da cicatrização por completo é um dos fatores que podem contribuir para a necessidade do retoque.
Evite infecções e o sol!
No caso de precisar fazer o retoque, o indicado é que você procure o tatuador que fez o desenho original. Senão não é retoque, é cover-up. No caso de retoque mesmo, volte no seu tatuador de confiança e tome de novo todos os cuidados como se estivesse fazendo uma nova tattoo.
Cuide bem de sua tatuagem para não ter que voltar a passar pela agulha novamente na mesma região da pele.

SE A PELE ESTÁ CONSTANTEMENTE SE REGENERANDO, POR QUE AS TATTOOS NÃO SOMEM?

Se você curte tatuagens, aqui no EMEINKTATTOO você pode encontrar uma enorme variedade de matérias, abrangendo desde temas relacionados com curiosidades e as origens dessa arte, passando por diferentes práticas, designs assustadores, ideias que deram muito errado, versões que são de mentirinha, outras que são totalmente impressionantes... Enfim, tem até infográfico para você conferir!
Pois hoje, vamos contar para você como é que as tatuagens não desaparecem, já que a pele está constantemente se regenerando. De acordo com Karl Smallwood do site Today I Found Out, na verdade, não é “toda” a pele que passa por esse processo de renovação constante, mas sim a camada mais externa.
Basicamente, a nossa pele é composta por duas camadas, uma mais interna chamada a derme, e outra mais externa conhecida como epiderme. Ambas passam pelo processo de regeneração, mas é a epiderme que, além de proteger a derme, passa por ele com muito mais frequência. Esse processo ocorre na epiderme a cada 2 ou 4 semanas e consiste na escamação de uma camada de células mortas chamada stratum corneum e no surgimento de células novas.
Aliás, segundo Smallwood, é por essa razão que ferimentos mais fundos — e que danificam a derme, a camada mais profunda e que se regenera com menos frequência — costumam deixar cicatrizes, enquanto que os mais superficiais tendem a desaparecer com o tempo. Com respeito às tatuagens, elas não somem porque são aplicadas sobre a derme.
Como você sabe, os equipamentos utilizados pelos tatuadores contam com agulhas que perfuram a epiderme — a uma velocidade de 50 a 150 furadinhas por segundo! — injetando gotinhas de pigmento sobre a derme a cada perfuração. Depois, a pele vai cicatrizando e, ao longo de aproximadamente um ano, a tinta fica “presa” entre a camada mais interna e a camada mais externa da pele.
Durante esse período de cicatrização, é inevitável que ocorra alguma perda de pigmentação. No entanto, tomando os cuidados necessários, a maior parte da tinta deve permanecer sobre a derme para sempre. Entretanto, apesar de a tatuagem não sumir, com o tempo ela vai desbotar um pouco, e isso pode ocorrer por várias causas.
Segundo Smallwood, em alguns casos os pigmentos podem penetrar mais profundamente na derme com o tempo, tornando o desenho menos visível na superfície e até alterando as cores originais da tattoo. Os raios ultravioletas emitidos pelo sol também são capazes de descolorir os pigmentos e, por mais que você cuide da sua tatuagem e aplique protetor solar, se ela estiver em uma área que fique exposta com frequência, é inevitável que ela desbote.
Além disso, se a tatuagem não for profunda o suficiente ou se você não cuidar da tattoo corretamente após ela ser feita — como deixar que a área que foi pigmentada fique de molho enquanto você relaxa em uma banheira de água quente, por exemplo —, é possível que parte da tinta escape através da pele que ainda está ferida, fazendo com que as linhas da tatuagem comecem a desaparecer e o desenho comece a desbotar mais cedo.

As tatuagens e o sistema imunológico

As tatuagens de verdade doem. Podem doer muito mesmo. São pequenas agulhas que ficam penetrando na pele a uma velocidade de 3.000 picadinhas por minuto, em média. Mas somente desta forma para que as tatuagens se tornem definitivas. E para que elas não saiam nunca mais da sua pele, é preciso uma ajuda do nosso sistema imunológico. Venha conhecer como a tatuagem pode te ensinar muito sobre Biologia.
A pele é o maior órgão do corpo, então, espaço para aqueles que querem ser tatuados há de sobra. A pele pode ser dividida em três camadas. A epiderme, com as terminações nervosas e os vasos sanguíneos mais superficiais. A hipoderme, camada mais profunda onde há a reserva de gordura dentro dos adipócitos (células de gordura). E a camada intermediária a estas duas, a derme.
Os tatuadores devem fazer as tatuagens utilizando as agulhas para preencher esta região com a tinta. A profundidade desta região no corpo fica em média de 1mm abaixo da parte mais externa da pele. Ou seja, um bom tatuador deve ter muita prática, pois se a pigmentação ficar muito superficial, com o tempo e a morte das células mais externas da pele, a tatuagem irá sumir. Se fizer muito profundamente, corre o risco da tinta se espalhar pela corrente sanguínea prejudicar todo o trabalho artístico do tatuador.Ao penetrar na derme, a tinta é reconhecida pelas células do nosso sistema imunológico como invasores do corpo. Logo que a tinta é deposita, milhares de células que fazem o primeiro combate contra patógenos (bactérias e vírus), os macrófagos, são recrutados e englobam as gotículas da tinta. Na derme existem muitas fibras extracelulares que formam o tecido conjuntivo, como o colágeno.
Após fazer o processo de pinocitose das gotas de tinta, os macrófagos ficam presos nesta rede de fibroblastos e colágeno, tornando-se eterna, apenas apagando levemente depois de muito tempo de ser feita, bastando pequenos retoques durante a vida para ficar bem bonita, porque os lisossomos destas células não conseguem digerir a tinta com suas enzimas.Para retirar uma tatuagem é muito mais difícil e dolorido do que fazer. Isto acontece porque para eliminar a tinta, é preciso bombardear a região pintada com raios laser. O laser trabalha agitando as moléculas de tinta que acabam rompendo os macrófagos que aprisionavam ela. Para remover estas partículas tem que ficar bem pequeninas. Por isso é mais fácil retirar tatuagens escuras, pois estas são muito mais suscetíveis aos raios laser e se desintegram mais facilmente.
Lembrando que a tatuagem não faz mal a saúde. Porém, decidir por fazer uma é de grande responsabilidade, afinal, é muito difícil e caro apagar. Outra coisa importante é fazer a sua tatuagem em um estúdio confiável e limpo. Por trabalhar com materiais perfurantes, as exigências sanitárias devem ser máximas para evitar a contaminação por doenças como hepatite e HIV.

POR QUE ALGUMAS TATUAGENS FICAM COM FALHAS E PRECISAM DE RETOQUE?

É ótimo quando a tatuagem fica perfeita de primeira, sem necessidade de retoque, sucesso total!

Mas, às vezes, não é bem isso que acontece. Pode ser que ao final da cicatrização verifica-se que a tattoo ficou com algumas falhas e precisa de retoque. E aí, é normal? Super! (É claro que estamos falando de profissionais qualificados).


Fazer uma tatuagem é um procedimento de precisão cirúrgica! Exige conhecimento, técnica e habilidade. E mesmo tendo tudo isso, não é garantido que 100% dos trabalhos ficarão perfeitos.


Basicamente as falhas acontecem por dois motivos: depósito da tinta fora da derme ou complicações no processo de cicatrização. Tatuadores e tatuados dividem a responsabilidade pelo sucesso da tatuagem.


Colocar a tinta (pigmento) no local certo é o primeiro passo, e o mais fundamental, para que a tatuagem fique perfeita e sem falhas, só que isso não é tão simples assim. As máquinas ajustáveis ajudam bastante, o artista faz toda a diferença, mas a pele é irregular e as falhas podem acontecer. Isso porque, a tinta precisa ser depositada exactamente na derme, logo abaixo da epiderme, é a única camada capaz de reter os pigmentos. Como a espessura dessas camadas são variáveis ao longo do corpo, pode acontecer que em um ponto ou outro a agulha não chegue até a derme, e a tinta é depositada na epiderme, camada mais superficial da pele.


A epiderme é uma camada renovável, as células nascem, vão se diferenciando e migrando até a superfície da pele, quando acontece a descamação. A tinta depositada nessa camada será perdida no processo de renovação celular. Esse ciclo leva no máximo 30 dias, é o período em que podem ser constatadas as falhas. Por isso é importante uma avaliação após esse período para que, caso isso tenha acontecido, o retoque seja feito.


Os cuidados tomados pelo tatuado no processo de cicatrização é complementar ao trabalho realizado pelo tatuador. Complicações no processo de cicatrização também podem levar à perda do pigmento, ainda que colocado no local correto.


A limpeza adequada é imprescindível para evitar contaminação e pontos de inflamação que levam à expulsão da tinta.


Não coçar, nem remover as casquinha também são cuidados necessários para evitar complicações que contribuem para o surgimento de falhas.


O fato é que ninguém deseja o retrabalho para corrigir falhas, mas a necessidade de retoque não é nenhum bicho de sete cabeças.

Bem Vindos

A EVOLUÇÃO DA TATUAGEM OLD SCHOOL E O RETORNO AO ORIGINAL

Não dá pra falar de Old School sem falar de Sailor Jerry (1911-1973), um dos precursores do estilo tradicional. Ele é dono do design de vár...