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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

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Montar Um Estúdio De Tatuagem de portas Fechadas e Lucro ou Não ?

Veja o passo a passo de como montar um estúdio de tatuagem. Passam os anos e as tatuagens não saem de moda, por isso é sempre um bom negócio investir. Segundo conta os profissionais da área, não há um só dia em que o estúdio fique vazio, sempre aparece uma ou outra tatuagem menor ou para complemento.
Os estúdios de tatuagem são muito populares no Brasil e como este tipo de profissional é raro, os que conseguirem uma boa fama e clientela para divulgar o trabalho irão alcançar grandes margens de lucro. O segredo está na divulgação, acima de tudo, e qualidade do serviço. Afinal, se você vê uma tatuagem mal feita na rua jamais irá querer fazer uma no mesmo local, sabendo que o tatuador não é bom.
Dicas Para Montar Um Estúdio De Tatuagem
O estúdio de tatuagem é uma empresa prestadora de serviços. Um comércio que funciona de forma semelhante a cabeleireiros, esteticistas e espaços para massagem. Todos os empreendimentos citados precisam de licença para funcionamento, o devido registro de empresa com nome dos sócios, na prefeitura e com isso será possível trabalhar sem qualquer problema com a lei.
mas como hoje em dia a crise bateu e nada anda bem no Brasil Vários tatuadores aderiram em estúdios de Portas Fechada, como assim portas fechadas ?
em vez de você alugar ponto, no centro da cidade, e correr a trás de prefeituras, e licença da Saúde, muito alugam uma casa e monta seu estúdio de tattoo em um comodo da casa onde vai passar a ser seu estúdio de tattoo.
e claro que você também  vai continuar com os devidos cuidados de assepsia, nos Clientes, vai continuar usando tudo descartável, tudo profissional, você só vai usar o ponto como meio de mais lucros.
mas os cuidados segue a risca do mesmo jeito como se estivesse pontos na cidade.
a unica diferença, vão ser os clientes, e claro que vai ter explicar o acaso, mas isso de portas fechadas também, tem as vantagens e desvantagens já que você não pode colocar um luminoso ou uma propaganda, para chamar atenção,
mas isso hoje em dia Gracas ao Facebook e outras redes sociais, nos ajuda muito.
Como um estúdio de tatuagem é uma arte alternativa, dá para brincar bastante com a decoração do ambiente com sofás e pufes na sala de espera, onde o cliente irá escolher o desenho a riscar ou os amigos e parentes esperam pelo resultado da arte. É importante ter por ai diversas revistas e portfólio com opções de tatoo para que o cliente possa ter uma gama de opções e até quem está esperando resolva embarcar na onda.
O mais importante mesmo é o local onde será feita a tatuagem, o estúdio em si. Ele não pode ser aberto para a rua, no máximo com o vidro para que os de fora vejam, mas não é muito recomendado. Se aberto, em caso de tatuagens em locais mais discretos o cliente pode se sentir inibido para fazer a sua arte.
Este espaço precisa ser o mais limpo possível, pois irá trabalhar com arte no corpo que usa agulhas e curativos e eventualmente chumaços de algodão com sangue, pois em alguns casos a tatuagem pode sangrar bastante, depende muito do cliente. Por isso, é preciso ter muitos lixeiros e sempre limpos a cada saída de um cliente.
O material deve ter um espaço para ser guardado bem especifico. Nada de deixar agulhas a amostra e tintas por todos os lugares, quanto mais organizado melhor. O ideal é um gaveteiro com chave para que o cliente sinta segurança no material e prossiga com a arte. É preciso também de um espelho onde os clientes possam olhar com cuidado o que será feito para escolher.
O local onde vai ser feita a arte e o cliente irá se instalar deve ser uma cama semelhante a uma maca. Cadeiras estilo dentista são bem usadas, pois podem regular e são bastante confortáveis. Elas podem ser compradas em lojas para tatuador e em lojas médicas mesmo. O preço não é nada barato, o artigo pode chegar facilmente há dois mil reais.
Seja tolerante na hora de cobrar um preço. O valor ideal nem sempre é o melhor para os dois e pode-se perder o cliente por cobrar caro demais. Pense em futuros negócios e não apenas no presente, uma forma de investir em propaganda também, fazendo cartões de visitas ou uma promoção com o tempo você se levanta ate chegar um ponto onde você pode voltar a alugar novamente um ponto no centro da cidade.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Como os melhores tatuadores do Brasil aprenderam a tatuar Conheça Mais Sobre A Profissão De Tatuador

A história, as técnicas e o início da carreira, não se aprende a tatuar da noite para o Dia isso e Certo, mas uma coisa que se deve ter, antes de sair por ai passando a maquina nas  tela e,
aprender a tirar os desenhos, saber desenhar e acertar os desenhos da internet, copiar os desenhos da internet e fácil, pois já esta ali pronta, mas não e bem assim que funciona 
você sabe que as fotos muitas das vezes estão tortas, e se você não prestar atenção nisso, sua tela achar que vai esta abafando como que na realidade ela vai e pagar mico, quando grandes profissionais observar os erros
e claro que você não vai querer passar por isso. vejamos os erros as seguir.
este desenho poderia sim ficar bom ? sim poderia mas não ficou porque ? do jeito que foi tirado da internet ou de revista ele ficou os erros são visíveis e isso e um perigo no meio da tatuagem,
pois isso pode custar sua fama, a sobra suja de longe pode ser vista como um simples borrão ou cicatriza e fica bom ou fica pior.
prestem atenção nos erros, e isso vai te ajudar muito futuramente, pois a carreira de tatuador não e fácil não.
A carreira de um tatuador é semelhante a de qualquer artista. O trabalho produzido, em geral, é fruto do estilo de tatuagem que cada um escolhe desenvolver e, naturalmente, de sua própria personalidade. No início, para treinar técnicas e traços, uns recorrem a laranjas, outros usam pele artificial ou até mesmo pele de porco. É bem comum também contarem com amigos que acabam servindo de cobaias, abrindo mão da perfeição no resultado para demonstrar a amizade, literalmente, na pele.
isso e comum no meio dos artista que nascem, para os dons o tatuador de verdade tatua com maquina caseira e ate profissional, pois  a maquina não faz o tatuador,
mas ao longo dos tempos vamos nos aperfeiçoando muito, na arte das Tattoo e uma delas e saber acertar os erros dos desenhos tirados da internet.
O caminho para a fama na carreira de tatuador é longo. A maioria não começa liderando seu próprio estúdio. Pelo contrário. Neste ramo, existe hierarquia e alguns profissionais ingressam em cargos semelhantes aos de estagiário ou de zelador.
Aprenda como ser tatuador e ingresse nessa nova profissão, tenha uma boa renda e faça seus horários!
Fazer uma tatuagem é uma decisão muito séria, afinal de contas, trata-se de algo que, a princípio, irá ficar na pele da pessoa para sempre. Por isso, ao decidir se tatuar as pessoas buscam pelos profissionais mais qualificados do mercado para evitar problemas futuros como, por exemplo, borrões indesejados e inflamações na pela.

O processo de tatuagem exige que o tatuador faça pequenas perfurações na pele em frações de milissegundos injetando tintas especiais. Por isso, ter um estúdio de tatuagem bem higienizado e com todas as ferramentas adequadas é fundamental para quem deseja iniciar na carreira de tatuador.
Algumas pessoas iniciam em casa o trabalho, isso até é possível, contudo, você precisa ter uma parte da casa específica para fazer de estúdio, além de cuidá-la muito bem, higienizando a todo o momento e esterilizando os móveis e ferramentas com frequência. Também, lembre-se que para garantir a satisfação dos seus clientes é necessário investir na sua qualificação.
A tatuagem sobreviveu ao longo dos séculos, ganhando novos métodos de execução até chegar ao modo que conhecemos hoje, considerado o mais seguro, visto que são feitas várias exigências para que o tatuador possa operar as suas atividades legalmente no mercado. O tatuador é um profissional que se caracteriza por ter uma incrível habilidade com a arte de desenhar, primeiramente no papel e posteriormente na pele das pessoas.
Hoje em dia, a profissão de tatuador é vista como uma das áreas mais “descoladas” para se trabalhar, uma vez que realiza um serviço que já esteve diretamente ligado a atos transgressores, além de ter um público, em sua maioria, composto por jovens.
No entanto, este setor exige muita seriedade dos profissionais, pois eles estão lidando com algo que marca a pele dos indivíduos para sempre, logo, é necessário que eles fiquem satisfeitos, o que só acontece se os tatuadores investirem na carreira, fazendo cursos para aprimorar as suas habilidades.
Uma tatuagem que saia de forma diferente do esperado pelo cliente é suficiente para denegrir a imagem do tatuador por longos anos. Veja, o cliente que não ficar satisfeito irá falar para terceiros e, se já não bastasse, ainda demonstrará os defeitos na tatuagem, com isso ficará “comprovado” que o tatuador não é bom o suficiente para executar a função.
Por isso é de suma importância que o tatuador não tenha pressa para fazer a tatuagem, marque os clientes com períodos de “sobra”, assim poderá fazer a tatuagem de forma tranquila e com a qualidade necessária.
Mercado De Trabalho Para Tatuador
Atualmente, o mercado de trabalho para tatuador se mostra bastante promissor, uma vez que a tatuagem é uma técnica milenar, a qual ganha cada vez mais adeptos e também a cada passo surgem novas técnicas para tatuar, o que aguça a curiosidade dos admiradores desta arte, com isso o setor está em constante evolução e apresenta uma grande perspectiva de crescimento.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos tatuadores é o fato de muitas pessoas adquirirem a máquina de tatuar e se “sentirem” tatuadores, o que acaba por reduzir parte da demanda, já que fazem para “amigos e conhecidos”, contudo, a qualidade não costuma ser a mesma, principalmente quanto aos detalhes do desenho, nitidez e qualidade da tinta, o que, rapidamente, exige novos retoques.
O tatuador trabalha sendo contratado por estúdios ou de forma autônoma, podendo montar o seu próprio estúdio de tatuagem, que tem que seguir todas as regras da vigilância sanitária para operar as suas atividades. Uma tatuagem pequena custa em média R$ 150 reais a R$ 250,00 reais, dependendo da sua complexidade. Um profissional bem conceituado que realiza mais de 5 sessões por dia pode fazer um salário de até R$ 6.000,00 por mês.
Esse é um negócio de baixo investimento, por isso pode ser uma ótima profissão para quem deseja ter uma renda mais estável e trabalhar com algo diferente.
Como Ser Tatuador
Você quer transformar a sua habilidade em desenhar em uma profissão e trabalhar como tatuador? Para ingressar nesta área é preciso seguir uma série de requisitos para que seja possível executar a atividade de forma legal. Acompanhe abaixo como ser tatuador

1- Habilidade Para Desenhar Para Ser Tatuador
Para se dar bem em qualquer área profissional é necessário combinar duas coisas: vontade de aprender o ofício, ou seja, gostar do que se faz e ter uma habilidade instintiva para a atividade que se desenvolve (normalmente). Sendo assim, para ser um tatuador o ideal é que se tenha uma grande habilidade para desenhar, pois é isso que será feito no seu dia a dia e na pele das pessoas, logo tem-se que ter traços de qualidade e muita responsabilidade.
Portanto, para trabalhar como tatuador descubra se você tem talento para desenhar diferentes tipos de imagens, possui segurança para transferir os desenhos do papel para a pele das pessoas e se deseja seguir e dedicar boa parte do seu tempo para seguir esta carreira.
Confira agora mesmo como administrar bem seu tempo para obter sucesso.

2- Faça Um Bom Curso De Tatuador
Sim, ter um dom natural para desenhar é um fator importantíssimo para ser um tatuador, mas apenas isso não basta, afinal de contas, é preciso aprimorar este dom até que ele possa ser executado de forma profissional e com as técnicas corretas. Para que isso aconteça é essencial e obrigatório fazer um bom curso de tatuador, o qual pode ser encontrado facilmente no mercado.
Procure cursos ministrados por empresas especializadas e de renome, sem contar que você precisa receber um certificado do curso de tatuador realizado, isso é de grande importância.
Esqueça aquela história de aprender a tatuar pela internet. Tatuagem é coisa séria, é preciso se qualificar, sendo recomendado fazer cursos presenciais. As melhores opções de cursos costumam estar disponíveis nas feiras das grandes cidades do Brasil que reúnem os melhores tatuadores do país.
Em média, um curso bom de tatuador, com duração de um mês, sai aproximadamente R$ 2.400 reais, um preço relativamente justo para ter acesso a um ensino de qualidade. No curso de tatuador se aprende todas as técnicas de tatuagem, além da forma correta para manipular os equipamentos e evitar a proliferação de doenças.

3- Pratique A Arte De Tatuagem Para Ser Tatuador
Não basta apenas fazer o curso de tatuador para se transformar no melhor profissional da área. Para desenvolver a arte da tatuagem e fazer um trabalho de boa qualidade é recomendado praticar muito. Na pele humana? Não, no início pode ser que você ainda não tenha confiança no seu traço, podendo tremer e borrar, para solucionar este problema foi inventado a pele sintética, muito semelhante à pele humana e um ótimo material para os tatuadores treinarem.
A pele sintética para treinar as tatuagens pode ser encontradas facilmente nas lojas que comercializam artigos voltados exclusivamente para tatuadores. Estes produtos têm um preço médio de R$ 30,00 reais a R$ 80,00 reais, dependendo da qualidade do material e da semelhança com a pele humana.

4- Como Tatuador Monte Um Portfólio
Trabalhando como um tatuador você terá que fazer inúmeros desenhos exclusivos pedidos pelos clientes. Porém, também vão existir as pessoas que vão procurar os seus serviços querendo uma sugestão do que estampar na pele. Nesta situação, é preciso que você conte com um auxílio de um portfólio para mostrar aos clientes um pouco do seu trabalho.
Portanto, após pegar prática e começar a tatuar nas pessoas é indicado fotografar as tatuagens em evolução ou apenas o resultado final para construir um portfólio em formato de livro com imagens.
É interessante anotar também quem fez a tatuagem, inclusive com o telefone, pedindo se o mesmo se importa de ser indicado como referência. Quando uma pessoa pode falar com outra que já fez a tatuagem e obter bons elogios do tatuador, tem-se uma maior propensão de conseguir conquistar o cliente.

5- Comece Trabalhando Para Um Estúdio De Tatuadores
Geralmente, os tatuadores preferem trabalhar de maneira autônoma, montando o seu próprio estúdio de tatuagem, até mesmo porque os ganhos costumam ser maiores, além de poder fazer seu próprio horário. No entanto, no início da carreira é recomendado trabalhar para um estúdio, fazendo um estágio de observação e posteriormente procurando uma vaga efetiva.
Começar trabalhando em um estúdio de tatuagem é fundamental para ganhar experiência. Após dois ou três anos de trabalho o tatuador terá adquirido conhecimentos suficiente para poder montar o seu próprio estúdio.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Como a arte das tatuagens coloriu a história do mundo

A tatuagem está entre as formas de arte mais antigas e onipresentes na humanidade. Por mais de cinco mil anos, culturas de todos os continentes habitáveis colocaram tintas permanentes em seus corpos — como defesas místicas, símbolos de status, ritos de passagem ou simplesmente como decoração pessoal. A tradição continua hoje, só que com bem menos chances de infecção.
As origens da modificação corporal
As tatuagens fazem parte da nossa história desde a Idade da Pedra. Otzi, o famoso Homem de Gelo do neolítico, tem 57 tatuagens baseadas em carbono; acredita-se que elas foram criadas em rituais de cura similares à acupuntura.
Conversei com Don Brothwell, meu colega da Universidade de York e um dos especialistas que examinaram [o Homem de Gelo]. Os pontos tatuados e as pequenas cruzes, distribuídos na lombar e joelho esquerdo e nas articulações do tornozelo, correspondem a áreas de degeneração causada por tensão, sugerindo que elas podem ter sido aplicadas para aliviar dores nas juntas – seriam terapêuticas. Isso pode também explicar sua distribuição meio “aleatória” em áreas do corpo que não seriam fáceis de mostrar, caso fossem um símbolo de status
As tatuagens de Otzi. Imagem por Museu Arqueológico do Tirol do Sul
Numerosas culturas pré-colombianas do Peru e do Chile também eram conhecidas por suas tatuagens. Por exemplo, a enigmática civilização Moche as usava para mostrar liderança. (Eles comandaram longos trechos dos Andes por volta de 500 a.C., e construíram a Huaca del Sol, maior pirâmide de adobino nas Américas.)
Até 2006, arqueólogos achavam que a sociedade moche era estritamente patriarcal, mas foi descoberta a múmia de uma mulher, excepcionalmente bem preservada e profundamente tatuada, indicando uma comunidade com maior igualdade de gênero.
A mulher de 25 anos é a primeira mulher líder dos moche já descoberta, com imagens religiosas e símbolos mágicos de aranhas e cobras em seus braços, pernas e pés. Ela foi enterrada com bastões cerimoniais, 23 lanças de arremesso e o cadáver de um adolescente (provavelmente estrangulado como sacrifício durante o enterro), sustentando a ideia que ela esteve entre os membros mais importantes da sociedade.
A tatuagem também era rotina entre as tribos nativas da América do Norte, frequentemente como insígnias religiosos ou como medalhas de vitória na guerra. Assim como aviadores mais tarde estampariam na fuselagem de seus aviões o número de inimigos que derrubaram, homens jovens dessas sociedades usavam seus próprios corpos como placares, entalhando a pele e esfregando carvão ou quiabo para cada cabeça conquistada em um ataque.
Nem todas as tribos usavam a tatuagem com propósitos tão macabros. Por exemplo, os inuítes – que habitam as regiões árticas do Canadá, Groenlândia e Alasca – se tatuam desde o século XIII para fins de beleza, e para terem um pós-vida pacífico. Como explica Cardinal Guzman, autor de The History of Tattoo:
As mulheres esquimós usavam tatuagens que, junto a outros enfeites faciais, serviam para aumentar a beleza feminina. Essas tatuagens sinalizavam o status social de uma mulher; por exemplo, que ela estava pronta para casar e ter filhos. As tatuagens muitas vezes eram extensas e incluíam linhas verticais no queixo, com um desenho mais intrincado nas partes da bochecha em frente às orelhas. As marcas eram feitas com agulha e linha, que era coberta de fuligem e então arrastada sob a pele, seguindo um padrão específico. Piercings também eram comuns: joias feitas de ossos, conchas, metais e miçangas e inseridos no lábio inferior.
A tatuadora era uma mulher mais velha, em geral uma parente, e havia uma crença de que apenas as almas dos guerreiros mais valentes e as mulheres com grandes e belas tatuagens teriam acesso ao pós-vida. Os homens muitas vezes tatuavam linhas curtas no rosto; nas regiões do Ártico ocidental, os homens caçadores de baleias mantinham registro de seus sucessos com a ajuda dessas linhas.
Na tribo Cree, uma das maiores na América do Norte, homens frequentemente tatuavam o corpo inteiro, enquanto as mulheres usavam desenhos ornamentais do meio do torso à pélvis, como defesas protetoras para uma gravidez segura.
E, ao longo da costa do Pacífico, a tribo Maidu usava tatuagens em nome da beleza. Como Alfred L. Kroeber aponta no Handbook of the Indians of California (1919):
Os maidu estavam no extremo das tribos tatuadoras. No vale ao norte, as mulheres usavam de três a sete linhas verticais no queixo, além de uma linha diagonal saindo de cada canto da boca em direção do canto externo de cada olho. O processo consistia em fazer cortes estreitos e finos com uma lasca de obsidiana… e depois esfregar carvão de noz-moscada selvagem.
Para homens, não existia um formato universal: a marca mais comum era uma faixa reta subindo desde a base do nariz. Como em qualquer outro lugar na Califórnia, linhas e pontos não eram incomuns no peito, nos braços e mãos de homens e mulheres; mas nenhum padrão uniforme parece ter se desenvolvido, exceto no rosto das mulheres.
Para os povos germânicos e celtas pré-cristianismo, assim como para os pictos – que habitavam as ilhas britânicas – a tatuagem era comum em ambos os sexos. Na verdade, a palavra “bretanha” deriva de “britons”, ou “pessoas dos desenhos”, como os pictos foram descritos pelo próprio Júlio César, no livro V de suas Guerras da Gália. Por sua vez, o nome “pictos” deriva de uma palavra latina que significa “pintados” – uma referência às suas pinturas ou tatuagens. Entretanto, continua em debate se as pinturas eram religiosas, decorativas, místicas ou um pouco de cada.
A tatuagem também era bastante difundida na Ásia: por exemplo, entre o povo indígena japonês ainu, no qual mulheres ainda jovens tatuavam suas bocas e antebraços usando fuligem de casca de bétula. Os desenhos das bocas das ainu costumam lembrar bigodes. Isso se encaixa com outra tradição ainu, na qual todos os homens param de se barbear quando chegam a uma certa idade, ostentando barbas longas e cheias.
A tradição da tatuagem permanece forte no Japão entre os membros da máfia japonesa Yakuza, que com frequência mostram artes ornamentais cobrindo todo o corpo:
Além disso, muitas tribos indígenas na Indonésia praticam a tatuagem, como o povo dayak de Kalimantan, em Bornéu. Conhecidos como kalingai ou pantang, os desenhos são feitos para proteger seus donos do perigo.
Os chineses, em sua maioria, consideravam a tatuagem uma prática bárbara, mas presos e escravos às vezes recebiam inscrições com marcas denotando seu status como criminosos ou patrimônio de alguém.



Ferramentas rudimentares
Os mais antigos métodos de tatuagem envolviam cortar ou picar a pele e esfregar cinzas no ferimento (para fazer a tinta passar pela epiderme e penetrar a derme). As primeiras tatuagens foram aplicadas com o que era basicamente uma longa vara com uma ponta afiada em uma das extremidades, um método usado desde pelo menos 3.000 a.C.
O arqueólogo W.M.F. Petrie descobriu provas disso no sítio arqueológico de Abidos, Egito. As ferramentas que ele encontrou tinham grandes agulhas achatadas, amarradas à extremidade de uma vara, criando um padrão de pontos quando aplicadas à pele.
Na verdade, tatuagens eram bem comuns entre as mulheres da corte dos faraós.
Certamente há evidências de que mulheres tinham tatuagens em seus corpos e membros: de estatuetas datadas de 4000-3500 a.C. até as ocasionais figuras femininas representadas em cenários de tumbas de 1200 a.C. e em estatuetas de 1300 a.C., todas com tatuagens nas coxas. Além disso, foram descobertos pequenos instrumentos de bronze – identificados como ferramentas de tatuagem – no sítio arqueológico de Gurob, no norte do Egito, datando de 1450 a.C. E também, claro, temos as múmias tatuadas: três mulheres datadas de 2000 a.C., e muitos exemplos posteriores de múmias de mulheres com essas marcas permanentes, encontradas em enterros greco-romanos em Akhmim.
Entre as múmias mais bem preservadas está a de uma mulher de Tebas, da XI dinastia (2160-1994 a.C.), cuja tumba a identifica como Amunet, Sacerdotisa de Hator. Os padrões de tatuagem ainda estão claramente visíveis na pele da mulher algumas vezes descrita como a concubina de Mentuhotep II. Não há desenhos de amuletos em Amunet: em vez disso, ela cravou linhas paralelas em seus braços e coxas, e um padrão elíptico abaixo do umbigo, na região pélvica… Muitas outras múmias de mulheres desse período também mostram tatuagens similares, assim como cicatrizes ornamentais (ainda populares em partes da África) atravessando o baixo ventre.
O procedimento egípcio, que envolve desenhos rúnicos, parece ter mudado pouco nesses 4 mil anos. Testemunhada por William Lane, escritor e viajante do século XIX, “a operação é feita com várias agulhas (geralmente sete) presas juntas: com elas a pele é perfurada no padrão desejado. Esfrega-se um pouco de tinta preta (de madeira ou óleo) misturada com leite materno… isso é geralmente feito na idade de cinco ou seis anos, por mulheres ciganas”.
As culturas da tribo maori (da Nova Zelândia) e da Polinésia são talvez os exemplos mais conhecidos das antigas práticas de tatuagem tribal, uma parte vital de suas respectivas culturas por mais de dois mil anos.


A tradição polinésia mudou muito pouco nos últimos dois milênios, tal qual outros costumes que atravessam gerações. A ferramenta tradicional, conhecida como au, é feita com presas afiadas de javali reforçadas com parte do casco de uma tartaruga, inseridas em um cabo de madeira. Depois de mergulhar as presas na tinta, o tatuador batia com um martelo no casco da tartaruga, afundando as presas na pele da pessoa.
Dado que os homens, especialmente os de maior status na sociedade, eram tatuados do meio do tronco até os joelhos, cada sessão durava do nascer ao pôr do sol e levava até um ano para cicatrizar, exigindo que a pele fosse repetidamente lavada com água salgada para remover as impurezas. O processo era excruciante e muitas vezes repleto de infecções potencialmente letais.
Espalhando-se pelo ocidente
A palavra tattoo vem do taitiano “tatau”, e foi introduzida à língua inglesa pelo Capitão James Cook – que realizou o primeiro contato europeu com a costa leste da Austrália e o Havaí. Em suas viagens ao Pacífico Sul em meados do século XVIII, Cook escreveu no diário de bordo:
Ambos os sexos pintam seus corpos, tattow, como chamam em seu idioma. Isso é feito colocando uma camada da cor preta sob a pele, de forma tal a ser indelével. Este método de Tattowing [tatuagem] que vou agora descrever… como é uma operação dolorosa, especialmente ao tatuar as nádegas, isso é feito uma vez só em suas vidas.
Não só a expedição de Cook testemunhou esses procedimentos, como muito de seus homens — incluindo seu oficial de ciências e botânico da expedição, o aristocrata Sir Joseph Banks — retornaram para a Inglaterra com as marcas. Isso começou a associação popular entre tatuagens e marinheiros (pense no Popeye), e ajudou a espalhar a prática ao redor do mundo.
De fato, no século XIX, muitos dos membros da aristocracia europeia tinham tatuagens, incluindo os reis ingleses Eduardo VII e Jorge V, o rei Frederico IX da Dinamarca, o imperador Guilherme II e até mesmo o czar Nicolau II da Rússia
Rei Frederico IX da Dinamarca em 1921
A prática se tornou popular nos EUA por volta do final do século XVIII, quando marinheiros americanos seriam rotineiramente recrutados para servir em embarcações britânicas.
No final do século XVIII e começo do XIX, as tatuagens eram tanto uma expressão pessoal como uma forma única para reconhecer o corpo de um marinheiro perdido no oceano, ou recrutado pela marinha britânica. A melhor fonte para as primeiras tatuagens americanas são os documentos emitidos após um ato do Congresso em 1796, para proteger os marinheiros americanos de recrutamento forçado. Esses proto-passaportes catalogavam tatuagens ao lado de marcas de nascença, cicatrizes, raça e altura.
Usando técnicas e ferramentas simples, tatuadores dos primeiros anos da república tipicamente trabalhavam a bordo de embarcações, usando qualquer coisa disponível – pigmentos, pólvora e até mesmo urina. Homens marcavam seus braços e mãos com as próprias iniciais e as de quem amavam, datas significativas, símbolos da vida no mar, mastros da liberdade, crucifixos e outros símbolos.
Ainda é possível se tatuar usando o método tradicional polinésio de perfuração com agulhas, mas as tatuagens tribais que você vê na praia provavelmente foram aplicadas com um método moderno: uma máquina de tatuar. É uma agulha esterilizada, impulsionada por um motor elétrico e controlada através de um pedal. A pistola injeta tinta a cerca de um milímetro abaixo da pele, a uma taxa de 50 a 3.000 picadas por minuto.
A ascensão das máquinas de tatuagem
Uma máquina de tatuar rotativa 
A máquina de tatuar moderna tem suas raízes em 1891, quando Samuel O’Reilly inventou a máquina de tatuar rotativa, primeiro aparelho do tipo a ser patenteado no mundo. Ela foi baseada em uma patente anterior de Thomas Edison, pensada para fazer cópias de documentos de escritório perfurando o original e depositando a tinta em uma segunda folha de papel. Esse aparelho usava um motor elétrico para guiar o eixo rotatório que levantava e baixava a agulha.
Uma máquinas de bobina
Avanços mais recentes desse design inicial integraram uma bobina que aumentava a eficiência do condutor da máquina. Conhecida como máquinas de bobina (ou rotatórias híbridas), essas são do tipo mais usado. Ao contrário das máquinas rotativas, que usam um mecanismo físico para guiar a agulha, as de bobina usam um circuito eletromagnético para fazer isso, geralmente causando menos dano à pele.
A última revolução na tecnologia da tatuagem veio em 2000, quando Carson Hill estreou a primeira máquina pneumática de tatuagem do mundo. Diferente das pistolas elétricas, a máquina pneumática é movida a gás e, mais importante, pode ser esterilizada em em aparelho de desinfecção. Isso reduz drasticamente o risco de infecção pós tatuagem. Indo além disso, a empresa Neuma lançou uma máquina híbrida pneumática-elétrica em 2009, que libera um agente antimicrobiano sempre que a agulha toca em qualquer líquido. Isso elimina as chances de a máquina pegar um patógeno que possa ser transmitido para o próximo cliente.
Agora, não são apenas marinheiros e malfeitores que se tatuam. Todo mundo, de mães a CEOs, avôs e candidatas ao Miss América, pode ter tatuagens. Na verdade, elas passaram por um renascimento global desde a década de 1950, especialmente nas culturas ocidentais. À frente, tatuadores como Lyle Tuttle (que fez a famosa tatuagem de coração no seio esquerdo da Janis Joplin), Cliff Raven, Don Nolan, Zeke Owens, Spider Webb e Don Ed Hardy.
A revitalização da tatuagem vem sendo liderada em parte pelos contínuos refinamentos na tecnologia das máquinas, movida pelas rápidas mudanças nos costumes sociais e por uma nova geração de pessoas tentando, através da prática, se reconectar com suas heranças culturais.
O hype em torno da cultura de tatuagens alcançou o auge no começo dos anos 2000, com programas como Inked, Miami Ink e LA Ink trazendo a arte da tatuagem para o reino da cultura pop. Hoje, tatuagens são consideradas alta cultura, sendo incluídas em muitas exibições de arte contemporânea e instituições de arte visual. E ainda temos vários tipos de avanços tecnológicos chegando por aí.

Métodos antigos para tatuar

Muitas culturas já criaram uma variedade de métodos para tatuar, completamente diferentes, mas funcionam. Nas tribos da América do Norte e do Sul, as tatuagens eram aplicadas simplesmente por meio da punção. Em outras tribos esfregavam a cor, geralmente feita de cinzas, e as colocavam na pele arranhando-a.

Na Sibéria, no lestes, faziam punções com agulhas a través da pele, e puxavam um fio por debaixo da pele cheio de tinta e pigmentos para poder aplicar a cor.

Na Polinésia e na Micronésia o pigmento era espetado na pele por meio de percussões feitas com uma ferramenta com uma forma similar a um pente. Nos dias de hoje, uma técnica similar é usada na Ásia.

Este método vem sendo usado a mais de 300 anos, a única variável é que agora os instrumentos são esterilizados. No Japão, é uma honra ser tatuado com esta técnica por um mestre das tatuagens.

Na Nova Zelândia, onde são muito famosos pelas suas tatuagens, a  técnica usada consiste em um pequeno osso feito como uma ferramenta para chegar fundo nos tecidos, e faziam desenhos altamente complicados na cara e nas nádegas.
Do que é feita a tinta das tatuagens?
Quando decidimos fazer uma tatuagem não pensamos unicamente no desenho e no local onde iremos fazê-la, também pensamos nas cores que estarão presentes nela, a final, isso é uma boa parte do visual. Podemos achar diferenças entre tintas da mesma cor, sendo elas de melhor ou pior qualidade e por isso temos que procurar fazer tudo direitinho. De que adianta passar pela agulha se depois não terá valido a pena?

Mas para escolher a tinta indicada para você não basta simplesmente com escolher as de melhor qualidade, você tem que ver as suas possibilidades de sofrer reações alérgicas que coloquem em risco a sua saúde.

A grande maioria das tintas estão feitas a base de pigmentos derivados de metais, o que faz com que elas possam causar reações cutâneas. E cada cor está formada por distintos componentes; sendo assim, vejamos como está composta cada cor das tintas para tatuagens.

Do que é feita a tinta das tatuagens?
Vermelho
É a cor que mais reações alérgicas provoca pois está feita a base de mercúrio. As reações geralmente aparecem após vários anos de feita a tatuagem. Uma boa alternativa é usar tinta carmim, que está feita a base de couraças de insetos.

Preto
Está feita basicamente de carvão, e não é estranho que provoque reações alérgicas. Não tem derivados metais (exceto algumas tintas caseiras ou tatuagens velhas), mas às vezes pode conter fenol, o que pode causar reações em algumas pessoas.

Amarelo
A sustância que pode chegar a gerar reações na tinta amarela é o cadmio, e o sulfato de cadmio é o componente que caracteriza esta tinta.

Azul
O azul está feito em base a sais de cobalto, que pode causar reações alérgicas hipersensíveis que podem causar granulomas.

Verde
Contêm cromo, o que causa reações eczematosas bastante importantes. As diferentes variantes de verde podem causar coceira em distintos níveis.

Púrpura e roxo
São derivados do magnésio e podem provocar granulomas na tatuagem.

Marrom
Está formado por vermelho veneciano (feito de óxido férrico ou sais de cádmio) que podem ter reações pela luz.

Branco
As tatuagens com tinta branca estão feitas com titânio ou óxido de zinco, sustâncias que são potencialmente alérgicas.

As outras cores menos normais (como turquesa, rosa ou coral) têm um potencial maior de causar alergias, dependendo dos compostos de cada uma delas.

Evidentemente as alergias são caraterísticas em cada pessoa e não todos sofremos-as igualmente; o recomendado é que antes de começar a fazer a tatuagem você experimente se é alérgico ou não. Se você já tem uma boa propensão ás alergias, escolha fazer sua tatuagem com tintas anti-alérgicas; são mais caras, mas você irá evitar todos os transtornos de ter  uma boa quantidade de reativo alérgico debaixo da sua pele.

Em Apocalipse 19,16 se diz que Jesus tem uma tatuagem na sua perna ou no manto?

A passagem do Apocalipse 19,11-21 fala do primeiro combate escatológico, do "fim dos tempos". Nesse combate, aparece o "fiel" e "verdadeiro", que monta um cavalo branco. É o "verbo de Deus", e da sua boca sai uma espada afiada com a qual ferirá as nações. Além disso, como diz o versículo 16:

um nome está escrito sobre seu manto e sobre sua coxa: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

No texto grego original se usam "epi to himation" e "epi ton mēron autou", que se pode traduzir como "sobre a roupa" e "sobre a coxa dele". Portanto a frase "rei dos reis e senhor dos senhores" parece escrita em dois lugares.



Trata-se de uma tatuagem?

É provável que não. O autor bíblico quer sublinhar que esse personagem que combaterá e vencerá a Besta é o filho de Deus, é o Cristo. Para tanto, mostra como a frase, que revela quem ele é, está em todo o seu ser, seja nas suas roupas que na própria pele. E além disso, não é sem importância o local em que se encontra, na coxa. Na Bíblia, temos, por exemplo, o costume de fazer um juramento colocando a mão embaixo da coxa do outro (Gênesis 24,3-4; 47,29-31). Isso indica a associação à potência particular desta parte do corpo e invoca a descendência.



Bíblia e tatuagem

Usar Apocalipse 19,16 como argumento para justificar a tatuagem não tem nenhuma lógica. Acredito, sinceramente, que quem deseja fazer alguma tatuagem não deve correr atrás da Bíblia, tentando fundamentar ali sua escolha. São costumes que mudam com o tempo e não influenciam a integridade da pessoa.

TATUAGEM E JUDAÍSMO

Se você é do tipo inovador que gosta de realizar trocas em sua vida mudando seu guarda roupa, a marca de seu carro ou o destino de suas férias no próximo verão, tudo bem. Mas se as mudanças que você busca em sua vida são daquelas radicais, que talvez tornem-se quase irreversíveis, pesquise em exaustivas consultas ver se realmente vale a pena a aventura...e o risco!
A Torá declara explicitamente que "não farás tatuagem em seu corpo."

A moda "Tatoo" se espalhou. E hoje vemos as mais assombrosas ou discretas, discrepantes ou ocultas formas de tatuagem nos mais estranhos, ou normais, tipos de pessoas. Mas antes de se entusiasmar com a idéia: consulte sua fonte. Qual a posição do judaísmo sobre isto?

A Lei Judaica proíbe a tatuagem. A Torá declara explicitamente que "não farás tatuagem em seu corpo." (Vayicrá 19:27).
Esta é uma prática judaica aceita, por estar escrita no Código da lei Judaica - Yoreh Deah 180:1.

"D'us fez o homem à Sua imagem" (Bereshit 1:26). Evidentemente, isso não significa que D'us Se parece conosco, mas sim que nosso corpo é uma expressão finita da infinita sabedoria de D'us. Um Midrash diz até que Avraham entendeu todas as mitsvot ao olhar para as partes diferentes de seu corpo! E como disse Job: "Em minha carne, eu vejo D'us" (Job 19:26).

Imagine que você possui uma casa com uma enorme janela de vidro com vista para um lindo lago. Você pode ver claramente as árvores, os cisnes e garças e ao longe o contorno das montanhas. Agora imagine uma criança pequena suja de chocolate passando as mãos meladas por todo o vidro. Quando você olha pela janela, o que vê?

Nada! Nada além de uma camada de sujeira, chocolate, e um esboço de uma paisagem desmantelada, borrada ao fundo.

O corpo é uma janela da alma, que por sua vez é uma centelha do Infinito. Você vai querer sujar sua janela e cobri-la com marcas de mãos e borrões?

Hermenêutica Bíblica das Tatuagens

Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor.
Levítico 19:28


Neste estudo procurarei analisar este versículo aprofundadamente no sentido de entender quais as ideias de Deus ao dizê-lo.
Apesar deste versículo ser utilizado como base para condenar a prática de tatuagens a palavra “tatuagem” não existe no hebraico, esta versão da bíblia Almeida Revista e Corrigida (1969) apresenta-nos a palavra “marca” e não tatuagem.
Vamos ver outras versões
Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor.

Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor. 
Não façam cortes nem tatuagens na vossa pele em lembrança dum defunto. Eu sou o Senhor! 
Esta tem sido a versão mais recente e a comummente utilizada para defender que Deus condena as tatuagens, vamos analisar o texto no hebraico.
No hebraico a palavra marca כְּתֹ֫בֶת que se pronuncia Katabah significa literalmente impressão, marca, o dicionário de concordância exaustiva Strong assume: “a letter or other mark branded on the skin From kathab; a letter or other mark branded on the skin — X any (mark)”
Portanto o texto original fala de uma marca, uma impressão na pele, mas uma marca em relação ao quê? Voltemos ao versículo mas desta vez lendo-o no tom original sem vírgulas, porque o hebraico não tem vírgulas “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne nem fareis marca alguma sobre vós…” já vimos a diferença? Vamos ler com a vírgula, em português “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne, nem fareis marca alguma sobre vós…”, uma tradução adaptada para o português pode levar a uma má interpretação da ordenança de Deus.
Neste caso estas marcas sobre nós não podem ser feitas em honra dos mortos, mas que ideia seria esta? Porque motivo alguém faria uma marca em honra dos mortos? Aliás de que marcas estará Deus a falar?
Voltando ao texto, primeiro aparece a ordenança “não dareis golpes na vossa carne…” isto porque a mutilação era utilizada pelas regiões pagãs para honrar os mortos e inclusive deuses pagãos, pensemos, quando alguém se mutila por exemplo com um x-ato nos braços ou nas pernas o que é que acontece? A pessoa sangra, fica ferida mas e depois? A pessoa fica com cicatrizes, com “marcas” sobre ela. Percebemos então que os hebreus saíram do Egipto, uma nação pagã que venerava o deus da morte “Seth” possivelmente teria práticas pagãs que envolveriam golpes nos corpos para prestar honras aos mortos e aos deuses e a única forma das pessoas provarem que honraram estas crenças era apresentarem marcas na pele do ritual que tinham feito. Esta prática da mutilação aparece mais vezes no Antigo Testamento vamos para o livro de 1 Reis capitulo 19 que relata o confronto entre Elias e os falsos profetas de Baal, resumidamente Elias propôs um desafio em que ele e os falsos profetas teriam que clamar cada um ao seu deus de forma que o deus verdadeiro teria que responder lançando fogo do céu, vejamos como é que estes profetas pagãos clamavam a Baal
E eles clamavam em altas vozes, e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si. 1 Reis 18:28-29
Eles cortavam-se com facas e lancetas conforme o seu costume até derramarem sangue sobre si. Ou seja até fazerem cortes de tal forma profundos que deixavam marcas sobre a sua pele. Fazer cortes que deixassem marcas era uma prática pagã comum a estas culturas, e geralmente algo tido como religioso, devocional e espiritual, o livro de Levítico foi escrito para um grupo especial, separado da terra somente com um propósito servir ao Senhor no templo. Ou seja os levitas tinham mandamentos e leis específicas dentro da Lei geral de Moisés, porque assistiam no templo, assim sendo os sacerdotes do Deus de Israel não poderiam praticar rituais e atos religiosos que reverenciavam outros deuses, não poderiam cortar a pele e deixar marcas na sua carne em honra dos mortos e de outros deuses.
Não farão calva na sua cabeça, e não raparão as extremidades da sua barba, nem darão golpes na sua carne.
Levítico 21:5-6
Para além do livro de Levitico, em mais dois livros é mencionado este comportamento, é interessante vermos que Deus proibe o rapar do cabelo e o cortar a barba quando fala dos cortes no corpo, isto porque ambos eram comportamentos pagãos feitos em honra dos mortos, se nós rapamos o cabelo e fazemos a barba com que legitimidade consideramos a tatuagem um pecado, sabendo que o versiculo nem fala de tatuagens mas de cicatrizes feitas por cortes?
Filhos sois do SENHOR vosso Deus; não vos dareis golpes, nem fareis calva entre vossos olhos por causa de algum morto. 
Deuteronômio 14:1
Se formos ainda ao livro de Jeremias encontramos uma menção a este comportamento de fazer incisões na pele em honra dos mortos, quando o Senhor diz:
Porque assim diz o SENHOR: Não entres na casa do luto, nem vás a lamentar, nem te compadeças deles; porque deste povo, diz o SENHOR, retirei a minha paz, benignidade e misericórdia.
E morrerão grandes e pequenos nesta terra, e não serão sepultados, e não os prantearão, nem se farão por eles incisões, nem por eles se raparão os cabelos.
Jeremias 16:5-6 
Se analisarmos a palavra incisões no hebraico ( gadad)  גָּדַד é a mesma palavra utilizada no versículo de 1 Reis para a palavra que se encontra na nossa tradução “retalhavam” nesta tradução interlinear a palavra no inglês para  Jeremias 16:6 é gash e para 1 Reis18:29 é cut   abaixo coloco os dois para ser fácil compará-los a definição dada pelo dicionário strongh para o conceito hebraico é:

gadad: to penetrate, cut
Original Word: גָּדַד
Part of Speech: Verb
Transliteration: gadad
Phonetic Spelling: (gaw-dad’)
Short Definition: cut
Este creio eu é o verdadeiro contexto dos versículos na língua original as marcas tratarem-se de incisões/ cortes, mas vamos aprofundarmos nos mais, de forma ao estudo ser completo.
Noto que parte dos cristãos tentam desesperadamente invalidar a Lei de Moisés para poderem tatuar-se ou usar brincos, não penso que seja necessário invalidarmos a lei, se lermos as palavras no hebraico original percebemos rapidamente que Deus não se refere a tatuagens, mas ainda assim podemos tratar este assunto sobre diferentes perspetivas. 
Os cristãos que debatem os dois versículos de Levítico como mandamentos a obedecer não o contextualizam somente tendo em conta as escrituras, mas sim com os óculos da sua tradição religiosa.
De qualquer forma se lerem todo o livro de Levítico irão notar de que várias ordenanças não são obedecidas da mesma forma por exemplo:
Até ao capitulo 7 temos as regras do sistema sacrificial do Antigo Testamento, hoje o sistema sacrificial foi substituída pela expiação do calvário e Cristo é o novo Sumo Sacerdote, só por ai temos que ter em atenção a forma como lemos Levítico, creio com temor e tremor que foram ordenanças do Senhor para um contexto especifico, nomeadamente para um sistema sacrificial que Cristo veio a substituir com o derradeiro sacrifício por todo o mundo.
“A mulher quando tiver fluxo de sangue, se este for o fluxo costumado do seu corpo, estará sete dias na sua menstruação, e qualquer que a tocar será imundo até á tarde”
Levitico 15:19.
Ou seja se a irmã na igreja estiver menstruada e tocar-me quando a cumprimento fico imundo, vamos ao novo testamento, ver a mulher do fluxo de sangue que era muito mais “imunda” que estas mulheres com menstruação normal, porque a menstruação dela era continua, quando ela toca em Jesus a imundícia estanca. Isto é a derradeira revelação da graça, a graça não tolera o pecado, mas purifica o pecador, Deus apresentou-nos uma lei que expõe o pecado e imundícia e depois expõe o verdadeiro poder que estava em Cristo para purificar o pecado e a imundícia, como podemos ler o antigo testamento sem entender que a revelação continuou e evoluiu? Não nego o que Deus disse, mas Deus continuou a falar, porventura não habitou Ele no meio de nós e nos ensinou a verdade?
Os religiosos focam-se na imundícia e nas impurezas, não se lembram que o Deus que teve poder para levantar um vale de ossos secos e cobri los de carne e sangue, tem o poder de transformar a imundícia e purificar pecados, vamos ver o contexto da passagem da mulher do fluxo de sangue.
E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Mateus 9:11-13
Este ensino de Jesus no capitulo 9, onde aparece o relato da mulher do fluxo de sangue, remonta a uma profecia do antigo testamento em Oseias Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos. Oseias 6:6
Vamos olhar para todas estas coisas com olhos judaicos, porque os evangelhos ocorreram no meio do povo judaico, com uma linguagem judaica. Uma mulher com fluxo de sangue era imunda, uma menina morta (que aparece no mesmo capitulo, Jesus tocou-lhe na mão e ela levantou-se) era imunda Levítico 11:32, ou seja se tocarmos num morto, ou se tocarmos numa mulher com fluxo de sangue éramos imundos e repudiados por Deus, este era o pensamento judaico, por isso eles escandalizavam-se com Jesus, nós não entendemos a profundidade dos relatos do evangelho porque não víamos as coisas como os judeus viam.
Jesus manifestava aqui a purificação do pecado, a derradeira transformação, algo que o sistema sacrificial levítico não conseguiria fazer, finalmente Jesus é mais audaz e diz, isto por palavras minhas “ Aprendam a ver que Deus quer misericórdia, e não sacrifícios, ele quer que as pessoas conheçam-no como ele verdadeiramente é, misericordioso, compassivo e transformador, Deus não quer transformar pessoas por regras externas, Deus quer transformar o fluxo de iniquidade que derrama-se pelos seus corações, de forma a elas voltarem-se para ele e obedecerem de bom grado aos seus mandamentos, ele quer mais que as pessoas o conheçam, porque este conhecer leva-as a amá-lo, do que as pessoas façam holocaustos e sacrifícios, e vejam-no como um ser odioso e preconceituoso”.
Não coloco o livro de levítico de parte, acho importante estudá-lo porque pondo-o ao lado de Jesus, vemos as maravilhas dum Deus que decidiu tratar diretamente com a fonte de pecado, e transformar toda a imundícia em pureza.
Quem ler este livro sem conhecer Deus vai interpreta-lo mal como os judeus o faziam. Quem ler este livro conhecendo Jesus vai ficar maravilhado com o poder de Deus.

Apesar de toda esta argumentação tento ser o mais tolerante possivel no sentido de considerar que o meu corpo é o templo do espirito santo, logo tudo o que faço deve ser feito com moderação, apesar de não crer que fazer tatuagens será pecado, tenho que considerar que ao fazê-las os cristãos devem ter certos cuidados por exemplo se desfigurarmos o corpo de forma violenta isto não é algo que glorifique a Deus, outra questão é vermos em que sitio vamos fazê-la se há segurança e higiene, e se todas estas coisas não prejudicam o nosso corpo, há lugares higiénicos onde anestesias são aplicadas e que não apresentam qualquer risco para o corpo humano.
Para finalizar podem-me perguntar mas Ricardo tu achas que as tatuagens não são as marcas que o livro de levitico fala, achas que essas marcas são cicatrizes dos golpes feitos na carne, então mas as tatuagens não são do mundo? Jesus fez tatuagens ou algum profeta fez tatuagens?
Podem ficar escandalizados comigo mas sim Jesus tinha uma tatuagem na perna. Vamos ao livro de apocalipse João relata uma visão de fato muito interessante.
E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
Apocalipse 19:11-16
Estava escrito na sua coxa, podemos chamar isso hoje de uma tatuagem, por isso se Jesus têm algo escrito na coxa, não acredito que ele condene quem decida escrever algo sobre a pele.
Apesar de ensinarem que as tatuagens são em si uma prática pagã, os antropólogos e historiadores discordam da afirmação cristã, as tatuagens eram utilizadas mais como um sinal de identificação cultural do que como algo religioso, por exemplos os incas, maias e astecas utilizavam-nas para identificarem a tribo donde provinham, os maoris ainda hoje fazem isso, as tatuagens são para eles um símbolo, um elo de comunicação e identificação cultural, se formos às prisões no Estados Unidos da América, observamos que a maioria dos presos possuem tatuagens, estas são utilizadas também como símbolos de identidade, cada gang tem as suas próprias tatuagens e símbolos para se identificar e diferenciar dos outros.
As tatuagens nunca foram utilizadas como símbolos de rebeldia ou desafio á ordem social, a visão religiosa e o preconceito ascético levaram as tatuagens a serem denegridas pela opinião pública e vistas como marcas do diabo.
Já ouvi cristãos a afirmarem que as tatuagens são portas de entrada para demónios entrarem nas pessoas, esta afirmação escandaliza-me, isto porque cresci no ocultismo e com 12 anos de idade sabia perfeitamente como é que um demónio pode possuir uma pessoa, eles só o fazem com pactos de sangue, por exemplo no satanismo ou na alta magia as pessoas têm que se cortar e derramar sangue para serem possuídas pelos espíritos, muitas vezes tem que beber sangue, ou cometer certos pecados (transgressões diretas aos mandamentos de Deus), como o homicídio, a blasfémia ou o adultério, só destas formas é que os espíritos malignos os podem possuir de uma forma mais profunda.
Fazer um desenho sobre a pele, que acaba por ser uma permanência de tinta entre a derme e a epiderme não é um pacto de sangue… não há derramamento de sangue e não há nenhuma transgressão á Lei de Deus.
A questão da aparência do mal é perigosa, há pessoas que acham que um homem de fato e gravata é corrupto e desonesto, outras acham que é alguem sério, aquilo que para mim aparenta ser o mal, pode não parecer o mesmo aos olhos do meu irmão.
Cristo ensinou-nos o que é o mal e de que forma este se manifesta, através do pecado… questões como as tatuagens são algo cultural do século XXI, não um pecado condenado pelas escrituras, na minha opinião todos os ditos pecados que não se encontram nas escrituras mas que as igrejas tradicionais condenam devem ser tratados da seguinte forma.
Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu.
Não seja, pois, blasfemado o vosso bem;
Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.
Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.
Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.
Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado. 
Romanos 14:14-23
Paulo aqui refere-se a alimentos, na altura esse era o tópico que estava em cima da mesa para discussão, hoje esse tópico não faz sentido, mas temos outros a debater como a questão das tatuagens, se temos fé que podemos fazer as tatuagens, temos que a ter para nós mesmos diante de Deus, bem aventurados os que não se condenam naquilo que aprovam, não acredito que Deus se agrade em sermos motivo de escândalo, se formos para o culto, talvez tenhamos que cobrir as nossas tatuagens por amor aos irmãos que condenam a prática, não destruamos a obra de Deus por causa de tatuagens.
O reino de Deus continua a ser justiça, paz e alegria no Espirito Santo, sabemos que não é comida…nem bebida…nem aparências fisicas… mas no nosso meio há de sempre haver quem associe o reino de Deus a estas coisas.
Aconselho todos aqueles que querem ensinar as escrituras a estudá-las dentro do seu contexto e de preferência na língua original, não condeno opiniões diferentes das minhas, respeito todos os irmãos na fé e tolero qualquer posição, sinto-me na liberdade de estudar as escrituras e questionar aquilo que não concordo ou que não acredito que seja a vontade de Deus.

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