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segunda-feira, 19 de março de 2018

Conheça os mitos e verdades sobre remoção de tatuagem O procedimento que vem ganhando popularidade no Brasil e no mundo é muito mais eficaz do que muita gente pensa

Na mesma medida em que cresce a adesão às tatuagens, cresce também a busca para remoção dos desenhos. Nem sempre o resultado de uma tatuagem sai como desejado – em outros casos, bate o arrependimento. No passado, arrepender-se de ter feito uma tatuagem significava ter de conviver com ela para sempre, mesmo que a contragosto. Felizmente, a tecnologia avançou e hoje há modernos aparelhos de laser capazes de contornar o problema de maneira simples e segura.
Segundo um estudo realizado pela IBISWorld, a procura pelo procedimento de remoção aumentou 440% nos Estados Unidos nos últimos dez anos, principalmente em virtude do aperfeiçoamento e da acessibilidade da técnica e da disseminação de informação sobre o sucesso do laser. No entanto, ainda existem alguns mitos sobre a remoção de tatuagem. A Dra. Adriana Benito, médica-chef da Pró-Corpo Estética Avançada, esclarece os principais:

É possível remover completamente a tatuagem com laser. VERDADE!
O laser “quebra” a tinta em micropartículas, que, depois, são naturalmente eliminadas pelo corpo. Ao longo das sessões, os traços vão ficando mais finos e claros, até a completa extinção da tatuagem. Aspectos como cor e localização do desenho, tom da pele e cicatrização de cada um devem ser considerados para determinar a quantidade de sessões.

Tatuagens pequenas podem ser removidas com apenas uma sessão. MITO!
O número de sessões depende da qualidade e coloração da tinta usada como também da profundidade do pigmento na pele. O número de sessões pode variar entre 4 a 12 sessões com intervalo mínimo de 60 dias.

Retirar a tatuagem pouco tempo depois de ser feita prejudica a pele. MITO!
Pelo contrário, isso pode ser uma vantagem, já que a tinta ainda não está bem penetrada na pele. O procedimento só poderá ser iniciado após cicatrização total da pele, num prazo médio de 45 dias após realização do desenho.

Tatuagens coloridas são mais difíceis de serem removidas.  VERDADE!
Como o laser tem mais afinidade com cores escuras, as tatuagens coloridas são mais difíceis de sair, especialmente se o preenchimento foi realizado com cores como o amarelo e o azul. O tipo de pigmento utilizado também é um fator determinante, pois cada um reage de forma diferente ao laser. No decorrer das sessões, é possível analisar como será a evolução do tratamento.

A remoção é mais eficiente em algumas partes do corpo do que em outras. VERDADE!
Regiões como braços, pés e mãos tendem a ser mais difíceis por estarem mais expostas ao sol. Quanto maior o contraste entre a cor da pele e o pigmento, melhor o resultado. Por isso, peles bronzeadas são mais resistentes ao laser.

É possível fazer uma tatuagem no mesmo local do corpo que passou por um processo de remoção. VERDADE!
Muitos tatuadores, inclusive, aconselham seus clientes a passarem por algumas sessões de remoção para clarear o desenho. É preciso apenas que a pele se recupere completamente da sessão de laser antes de submetê-la a uma sessão de tatuagem.

Por que a tatuagem preta pode ficar esverdeada depois de cicatrizada

Você já fez tatuagem, de traço pretinho, ou que tivesse bastante preto em sua arte, e quando cicatrizou ficou meio apagado? Desbotado ou esverdeado?
Antigamente, poderiamos colocar a culpa nas tintas, falar que o material não tinha atingido tal qualidade.
Mas hoje, com toda nossa tecnologia e evolução em matéria de tintas, jogar a culpa só nela é um absurdo!
E você tem noção do que é feita e como é feita a tinta de tatuagem?
Darei uma passada por esse assunto, para que você conheça um pouco.
Pois conhecer as tintas e seus princípios químicos leva tempo e algum estudo.
As tintas de tatuagens  são obtidas por suspensão de um corante num líquido apropriado, ou como conhecemos : O diluente.
Esse diluente pode ser água, álcool, glicerina ou uma mistura deles.
E a intensidade das cores também são obtidas no equilíbrio do pigmento com o diluente, assim como sua espessura.
E de onde são extraídos os pigmentos?
Pois bem, eles variam muito na sua composição, sendo os mais usados e escolhidos, os que não causam danos a nossa saúde.
Estes componentes se adaptam muito bem a estrutura da pele e sua fagocitose, tornando a tatuagem definitiva.
Eis alguns pigmentos e de onde são extraídos
Bom, agora que você sabe um pouco mais das tintas, eis a pergunta que não quer calar:
Se a tinta é de boa qualidade, então Por que a tatuagem preta pode ficar esverdeada depois de cicatrizada?
O que acontece na verdade é que nosso trabalho não é feito so de tinta.
Engana-se quem pensa que nossa preocupação é restrita a tintas, decalque ou até mesmo as técnicas utilizadas em tais estilos.
Por que a tatuagem preta pode ficar esverdeada depois de cicatrizada?
Um tatuador para ser quase completo ( porque nunca seremos), precisa estudar muito.
Engana-se quem pensa que nosso trabalho é fácil, e que passamos a vida a nos divertir com lápis de cor e aquarela.
A coisa é mais complexa do que se imagina, e quando não estamos lá, em nossa cadeira de tatuador executando nossa arte, estamos em nossa mesa de estudos.
Estudamos técnicas,  máquinas, agulhas, tintas, marketing, e muitas vezes deixamos passar algo ESSENCIAL para um bom resultado do nosso trabalho:
A PELE!
A pele do cliente é nosso bem mais precioso. Sem ela nossa arte seria anulada, e todo aquele conhecimento dos materiais seriam em vão.
O que sabemos sobre a pele?
Que ela é o maior órgão do corpo humano.
Que existem vários tipos: normal, seca, oleosa e mista.

Mas você ja ouviu falar que pele tem subtom?
Isso mesmo!
Uma pele, tanto branca quanto morena ou negra pode ter subtom amarelo, rosado, oliva ou lilás.
E ai você me pergunta:
Mas o que isso interfere na minha tatuagem e na cor do meu preto?
Bom meu amigo, eu tenho que te falar que isso interfere EM TUDO!
Sabe aquela misturinha das tintas primárias que aprendemos lá na escolinha e que levamos para a vida?
É exatamente essa mesma teoria que usamos para usar as tintas na pele.
Podemos fazer a distinção do subtom com uma observação rápida nas veias do cliente.
Olhe a foto abaixo que ela explica tudinho.
Claro que com o tempo nossa visão fica tão treinada, que ao bater o olho já será possível saber como trabalhar com tal pele.
Então vou explicar para você como eu faço com o preto, sabendo que para as outras cores, usamos a mesma lógica.
Se a pele do cliente é branca mas o subtom é amarelo, e o pigmento preto devido a sua composição tem pigmentos que puxam para o azul, temos que fazer a seguinte associação:
AMARELO+AZUL = VERDE
ta ai o motivo da sua tattoo ficar verde!!!
Então como corrigir?
Usando a tabela cromática para saber quais as cores que se neutralizam temos a seguinte resposta:
VERDE+VERMELHO = CASTANHO OU MARROM
Pronto!
Você já tem a resposta para neutralizar o tom esverdeado da sua tattoo.
Se a pele for rosada você não terá muito problema com o preto, pois ela ja escurecerá sozinha.
Agora, esse estudo serve para a potencializar as outras cores também.

A DIFERENÇÁ DE FAMOSOS QUE TÊM TATUAGENS INCRÍVEIS E DE POBRES QUE MUITAS DAS VEZES TEM A MESMA TATUAGEM MAS PARA A LEI E COISA DE BANDIDO

O preconceito já começa na sociedade, a falta de estudo das autoridades sobre o assunto das tatuagens já levou muito inocente pra cadeia sem dever 
nada a Justiça, e inclinável a ignorância da lei sobre este assunto, já teve casos de eu esta conversando com uma pessoa da lei onde ela tinha sobre seu  
Braço uma Caveira Sombreada e dizia que caveira era coisa de bandido, por ai já vemos a falta de informações deste cidadão. 
Vamos ver algumas celebridades com artes pelo corpo.
Demi Lovato
Demi Lovato provou que já virou um gibizinho! Dividiu com seus seguidores, momentos da realização da sua nova tatuagem e o depois, o resultado em suas redes sociais. A cantora tatuou um leão em sua mão esquerda, mas ainda não explicou o motivo da escolha. Os fãs adoraram a escolha de Demi, que apareceu toda feliz para compartilhar a novidade no Snapchat e depois, postando algumas fotos no Insta Stories 
Justin Bieber
Em março, JB surpreendeu os beliebers com uma águia enorme na região abdominal e um urso no peito. E suas fãs já declararam nas redes sociais que amam os desenhos que Justin Bieber escolhe para eternizar em seu corpo. Ele já tem o braço esquerdo fechado e o braço direito cheio de tattos até a metade, outras espalhadas nas perna e na nuca. 
Bruna Marquenize
Se você é romântica, discreta e fofinha, com certeza vai se identificar com a Bruna, que tem várias tatuagens espalhadas pelo corpo, mas são todas muito sutis. Ela já fez uma cruz na costela, que não se destaca nem quando ela usa um top, cropped, ou algo do tipo. Só quando está de biquíni mesmo. E tem essa, um coraçãozinho no dedo anelar. 
Selena Gomez 
No começo de abril, as redes sociais ficaram ainda mais agitadas por causa da estreia de 13 Reasons Why, série original do Netflix, que aborda temas como suicídio, abuso sexual e depressão. Selena Gomez foi a produtora da série e para simbolizar a importância que o trabalho teve em sua vida, ela tatuou um um ponto e uma vírgula, uma referência ao Semincolin Project, que trasta-se de um projeto que acontece nos Estados Unidos para trabalhar a melhora da qualidade de vida de quem sofre ou já sofreu depressão e previne suicídios. Selena fez a tatuagem com Tommy Dorfman (Ryan) e Alisha Boa (Jessica).  
Adam Levine 
O vocalista de Maroon 5 simplesmente nocauteou seus fãs quando compartilhou a felicidade que sentia ao ter, finalmente, terminado o processo de realização de sua maior tatuagem. Ela levou SEIS meses para ficar pronta! E depois de muito dor e sofrimento, Adam ficou muito contente com o resultado. Os fãs ficaram enlouquecidos na época. Esta, é sem dúvidas, uma das maiores surpresas que o cantor fez aos seus seguidores. 
Sasha Meneghel 
Uma das últimas tattos que a Sasha fez, é uma flechinha, bem delicada, que ela fez com uma amiga antes de se mudar para Nova York, nos Estados Unidos. 
Grazi Massafera 
Assim como as de Bruna Marquezine e Sasha Meneghel, as tatuagens da Grazi Massafera são bastante discretas. Como é possível notar na foto, a atriz tem uma estrela no antebraço esquerdo, um coração na antebraço direito, e uma libélula no pulso, que têm muito a ver com liberdade, esperança e leveza. 
Gusttavo Lima 
Não dá para olhar o Gusttavo Lima e não encontrar uma tatuagem. Mas há uma, em especial, que dividiu as opiniões de seus fãs nas redes sociais quando ele fez e compartilhou. Em seu peito, ele tatuou um trecho da Oração do Anjo da Guarda  e causou um real impacto entre a galera.  
Isis Valverde 
A mais nova sereia desse Brasil tem algumas tatuagens espalhadas pelo corpo, mas a mais evidente que são as máscaras de teatro, o símbolo do teatro. E a Isis as tem tatuada em sua costela. 
Lady Gaga 
Se tem uma coisa que a Lady Gaga sabe fazer, essa coisa é surpreender! Em setembro de 2015 ela lançou a música Til It Happens To You, com letra e clipe abordando o tema de abuso sexual. E em março de 2016, junto com algumas convidadas, a diva pop simplesmente marcou sua pele com um símbolo que as lembrasse do abuso que haviam sofrido. Gaga chegou a revelar em 2014, um ano antes do lançamento do clipe, que havia sido estuprada quando tinha 19 anos, por um homem 20 anos mais velho. Militante na causa, ela marcou sua pele e atualmente prossegue lutando contra e conscientizando aqueles que te seguem. 

Existe ainda aquele velho conceito de que fazer uma tatuagem é sinônimo de entrar no mundo da desordem. Eu particularmente odeio esse tipo de preconceito, sim isso é um preconceito. Algumas figuras/desenhos/caricaturas gravadas em uma pele não vão dizer qualquer coisa sobre os valores que a pessoa pode vir a ter. 
Nós não podemos escolher as nossas características ao vir ao mundo, e sempre foi de nossa escolha as “modificações” Se corte de cabelo pode, pintar unha pode e furar orelha também pode… Qual é o problema com as tatuagens?
 Sinto em dizer, mas tem muito preconceito ainda, na realidade, aqui no Brasil a muita dificuldade das lei intender que tatuagem e Arte, e não faz mal para ninguém, aqui no Brasil a Burocracia para se abrir um Estúdio de tatuagem e muito grande, nem tudo no estúdio pode ser do jeito que você quer,
Nos Estados Unidos o tatuador faz a tatuagem em sala muitas das vezes a bertas, usam as tintas americanas, que são melhores que a qui do Brasil que muitas das vezes já usei, mas la e outra Historia,
  O corpo é objeto que assume caráter subjetivo apenas na pós-modernidade. Aos poucos, esse corpo, em constante metamorfose, tornou-se um lugar de inscrição subjetiva. As tatuagens não são um sintoma da modernidade. Múmias do antigo Egito, tribos, clãs, judeus numerados, marinheiros solitários, presidiários, marginais, artistas de circo e os mais libertários — entre ritos, mortos, julgados e feridos, toda essa gente fora tatuada. Hoje, os desenhos sobre a pele revelam, além da preocupação estética, um traço essencialmente humano: a necessidade de processar e significar as experiências, dando a elas uma forma de expressão.
A pele assume o formato de uma tela na qual é possível inscrever a história. O artesão, ao talhar o inominável, traz uma figura que o representa. A tatuagem emerge como meio de se exprimir as relações com a própria história. Representa, ainda, um jeito de vedar os furos que a ausência das palavras deixa; é o linguajar daquilo que é inexprimível. Tatuar-se é uma forma, dentre tantas, de se buscar a identidade, de capturar uma imagem rumo à constituição do eu. Um corpo subjetivado é um corpo que necessita se expressar. É um corpo que comunica, um corpo-linguagem. E essa necessidade não é diferente entre homens e mulheres.
Há quem não sinta vontade alguma de fazer tatuagem, e tudo bem. Certamente percorreu outras veredas pelas quais se deu por satisfeita a sua individuação. Mas para alguns, a vontade de fazer uma tatuagem deixa claro um dos caminhos pelos quais o desejo percorre na tentativa de apropriar-se de si mesmo. E tudo bem também.   

sexta-feira, 9 de março de 2018

Qualquer um pode se tornar um tatuador?

Mas diferente do que muitos pensam, é necessário sim saber desenhar, ter dom ou uma habilidade especial para se tornar um tatuador de sucesso. Assim como eu acreditei quando ouvi, você deve acreditar que precisa querer aprender e estudar.
não adianta ser tatuador de carbono se não sabe desenhar, conheço muitos Tatuadores que vão tiram xerox do desenho e já mete o carbono em cima, isso e errado, pois muitas das vezes o desenho que esta na revista esta com ângulos destorcido e do jeito que você tirar o desenho ele vai ficar
na pele vemos aqui exemplos de desenhos tirados da revista, computadores e não concertados vejam os erros, de um desenho onde esta marcado em Vermelho, e veja a Diferençá do mesmo desenho feito com Profissionalismo, desenho onde se acerta os erros e deixa a Arte bem mais visíveis sem erros.


Vejo pelo seguinte caso onde se quando se tem o dom, da arte o cara vai ver os erros e vai concertar, o desenho, ele não vai tirar a arte e já colocar direto na pele, esta Tattoo dos erros onde estão as marcas Vermelhas foram feitas na cidade de Wenceslau Braz Parana, e a outra tattoo do lado foi feita por uma aprendiz que faz uns 5 meses que esta aprendendo, a diferença de quem sabe Tatuar esta no sangue e não na maquina de Tattoo  A Maquina de Tatuagem não Faz o Tatuador, Parabéns ao aprendiz e este o caminho Certo mas sempre se mantendo em evolução constante .  

terça-feira, 6 de março de 2018

AS TATTOOISTAS E O EMPODERAMENTO FEMININO NA TATUAGEM. CONHEÇA AS MULHERES INCRÍVEIS QUE DÃO VIDA À ESTE COLETIVO BRASILEIRO

Um final de tarde tatuado por ideias suntuosas, opiniões marcantes, personalidades fortíssimas e falas inspiradoras. Esse foi o encontro que o FTC teve com as Tattooistas, um coletivo de mulheres tatuadoras brasileiras com talentos fascinantes.
As Tattooistas é um coletivo feminino representado por profissionais com muita profundidade: o grupo de tatuadoras, apaixonadas pela arte em todas as suas formas, tem o objetivo de dividir experiências e somar afetos. Não há partido político, religião ou filosofia que seja capaz de definir essas mulheres em constante construção. A cada dia, tornam-se a melhor versão de si mesmas.
Mulheres que se aproximaram pelo puro desejo de troca, aprendizado e paixão pela tatuagem. Os traços que cada uma cria, na pele dos que se permitem levar marcas para o resto de suas trajetórias, são inspirados por diversas histórias.
O grupo deseja ultrapassar as barreiras do preconceito, do senso comum e das ideias insossas e vazias de sentido. Com leveza e uma boa dose de irreverência, o empoderamento feminino estimula essas mentes brilhantes e cativa os diversos tipos de clientes com seus trabalhos autorais, cada uma dentro do seu estilo.
O encontro teve a participação de Jéssica Paixão, Sasha Pest, Mari Kuroyama, Lan Pravda e Dani Bianco (pelo Skype) no estúdio Inkdomus, em São Paulo.
Ao longo da entrevista você também vai conhecer as Tattooistas que não puderam estar presentes, como Isa Montenegro, Clari Benatti, Ana Abrahão, Bona Sunama, Criz Suconic, Kessy Borges, Luana Dorea, Luiza Oliveira, NelyOne, Pink Becker, Ingryd Guimarães e Tania Maia. 
Imersas em suas subjetividades, elas contaram suas histórias individuais, expondo perspectivas arrojadas e um senso crítico afiado sobre a arte na pele, diferentes opiniões e prós e contras de ser mulher nessa profissão. Confira:
Jéssica: Nós já nos conhecíamos pelas redes sociais, e aí na Tattoo Week do ano passado nós acabamos nos encontrando, vimos que uma era amiga da outra, e fomos nos juntando. Quando já estávamos mais próximas, aconteceu de um dia estarmos no Instagram e acharmos um perfil que postava as nossas fotos divulgando nossos trabalhos como se fossem os trabalhos dele.





Conversei com a Gabi Droguett, que é de Salvador, que também já era uma amigona, e então nós falamos: “cara, a gente precisa de um contato, de um canal de comunicação entre a gente. Vamos criar um grupo de Whatsapp!”. Nos unimos e fizemos um grupo.
Mari: Nós mandamos uma mensagem no Instagram para várias mulheres, juntamos os telefones e, de repente, não paramos mais!
Jéssica: Nas 15 primeiras pessoas, montamos um grupo no Whatsapp para estreitar a comunicação. Surgimos daí, trocando ideias, até mesmo com relação a material, o que é que cada uma usa, tirando dúvidas, desabafando. Diversas vezes a gente fala da dificuldade que é de algumas meninas terem filhos, como elas fazem para conciliar a maternidade com a tattoo. Nós acabamos ficando muito próximas.
Mari: O início foi para montar um grupo de mulheres.
Jéssica: Um coletivo de troca, porque nós víamos que tínhamos em comum o fato de sermos mulheres, de termos trabalhos muito autorais, e que algumas estavam mais à margem, no sentido de estar fora desse contexto mais tradicional da tattoo, e então falamos: “Precisamos nos unir para nos fortalecer. Vamos montar um grupo para conversarmos e poder até fazer algo como isso: ‘Quero ir pra Bahia fazer uma temporada, ah, conheço a fulana’, sabe?!”
Sasha: É que é um mundo muito hostil, o da tattoo. A gente acha que é tudo muito legal e cool, mas é muito machista, fechado e cheio de preconceito, generalizando, claro. Foi uma tentativa de se fortalecer, porque normalmente o estúdio tradicional vai olhar nosso trabalho e vai dizer: “estão inventando moda, essas meninas aí.”
Jéssica: “Isso nem é tatuagem”… Quantas vezes já ouvimos isso!
Sasha: “Traço fino desse jeito ?!” – Eu já tive tatuador que veio falar para mim: “toma vergonha na sua cara e vai comprar uma maquininha”, e mal sabe ele que a maquininha dele vem do que eu faço. Existe meio que uma raiva imposta.
Mari: Tatuagem existe há mais de cinco mil anos, é uma coisa muito tribal, profunda, que tem muitos conceitos que vão além de simplesmente algo estético. E na verdade, nos conceitos tribais, são rituais sagrados, ritos de passagem fortíssimos. Por exemplo, as mulheres Maori que têm essa parte (vertical frontal do pescoço) tatuada, possuem uma posição de liderança dentro da tribo.
Existem tatuagens, como por exemplo, essa daqui (Mari indica uma tattoo no próprio braço) é um desenho da ilha de Samoa que foi feito no martelinho, e tem uma tradição, um significado, tudo isso tem contextos específicos.
Jéssica: Mas eu acho que nós vamos também muito por uma linha de tentar colocar significados e subjetividades.
Mari: Eu tatuei semana passada uma psicóloga que falou: “o que você faz é terapêutico, como uma ‘tattoo terapia'”. Acaba passando mensagens positivas para as pessoas, naquele momento. Hoje mesmo eu tatuei uma moça que estava chorando, seu cachorro morreu e ela esteve com ele por 17 anos, desde criança. Enfim, as histórias das pessoas estão marcadas naquela criação que é personalizada para a história dela. Então para mim isso é um rito de passagem contemporâneo.
Jéssica: E a tattoo pode servir para “n” coisas, desde para a pessoa conseguir passar por uma fase de luto ou para ela se fortalecer. Eu já tatuei um leão em uma moça, mais delicado, mas ela queria a força do leão. Ela não conseguia decidir nem o lugar da tattoo. Ela pedia ajuda para amigos o tempo todo e ela falava pra mim: “tá vendo porque é que eu preciso da força do leão? Eu quero essa força, eu quero ser mais assim, eu não consigo, isso é muito difícil pra mim, e eu acho que o leão tem essa força que eu sinto que preciso, então eu quero ele em mim”.
Mari: Ela vai olhar e sempre vai lembrar.
Jéssica: Da forma mais literal mesmo, no corpo, uma história.
Sasha: E é literal para você. Alguém vai olhar aquilo e vai falar: “Meu Deus, não faz o menor sentido!”
Jéssica: Acho que nós vamos tendo um olhar um pouco diferente sobre o processo da tatuagem, então tudo isso é importante, não é só o produto final. Nós temos muito isso em comum. Acabou ficando no grupo quem pensa um pouco parecido.
Jéssica: Tudo aconteceu muito naturalmente, foi muito orgânico e não nascemos com nenhum objetivo específico. Nós não temos nenhuma postura grupal, como “somos um grupo feminista”, ou “somos um grupo vegano”, não.
Sasha: Nós queremos mostrar que o sol brilha para todo mundo, e que o que era tatuagem há um século, hoje já é outra coisa que está viva, existe mercado e ninguém precisa entrar no espaço de ninguém, não precisa ser uma disputa. É um espaço de troca de opiniões no respeito ao diferente.
Mari: Há um ponto importante: nós vivemos numa sociedade que diz que as mulheres são competitivas e, na verdade, nós nem nos conhecíamos e simplesmente nos aproximamos, e é isso o que a Sasha falou, tem espaço pra todo mundo! Às vezes, se tem cliente sobrando, passamos a diante, é um compartilhamento dessa força. Nesse sentido poderia até ser um grupo feminista, mas não foi o intuito. E também é um momento que estamos vivendo, algo social.
Lan: Existe uma certa carência nesse meio da tatuagem. Eu, pelo menos, quando comecei a tatuar vi que era muito fechado. Você procura ajuda, dicas, e as pessoas não querem te dar. Não sei se sentem isso como uma ameaça, ou receio. Você começa meio que sozinha, se vira, e eu até comentei que me sentia meio “abandonada” até encontrar um grupo, e eu nunca consegui trocar tudo isso com ninguém.
Jéssica: Somos um grupo muito permissivo, temos muitas opiniões, todo mundo expõe sendo que ninguém julga ninguém.
Jéssica: É o que mantém e o que fez selecionar as pessoas que estão no grupo agora. O grupo começou mais heterogêneo, e agora com as quatro meninas novas, nós escolhemos trabalhos bem autorais e que possuem essa coisa da construção da tattoo, mais ampla, como processo de não tratar a tatuagem como produto.
Mari: Vamos além da estética.
Mari: No momento de criar. Por exemplo, eu tenho duas pessoas para tatuar amanhã. Quando sair daqui, eu vou me sentar, vou ler o que elas escreveram e anotar os pontos principais. Eu, pessoalmente, faço alguma prece ou oração para que eu consiga me conectar com aquela pessoa, e trazer para o papel aquilo que ela sonhou para tomá-la pela vida inteira. É esse momento da criação.
Dani: É um trabalho tão intuitivo que não tem como ter uma fórmula. Você aprende a técnica, e depois aplica a sua intuição ali, o seu jeitinho de fazer. O nosso estilo acaba sendo colocado na técnica.




Jéssica: Muitas vezes os clientes mandam referências, imagens, e aí vamos tentar absorver tudo aquilo e transformar numa tattoo autoral, produzir algo para ele. Isso é o máximo da arte, você absorver tudo e transformar aquilo numa coisa nova. É tentar pegar todas as referências que o cliente está falando e às vezes não está esperando, e colocar aquilo numa produção sua.
Lan: Acho que o lance da arte entra na interpretação subjetiva, mas com uma estética própria. Não basta apenas ter um significado, tem que ser bonito e ter uma linguagem na qual o cliente se identificou quando te procurou.
Sasha: O negócio da referência é engraçado porque o que é a referência? Não é só um desenho, uma tattoo, pode ser um tecido ou um poema, um vídeo ou um filme, qualquer coisa que remeta à pessoa a tatuagem, e eu peço imagens em geral para visualizar com os seus olhos o que te agrada. Você está se colocando no lugar de uma pessoa que talvez você nunca tenha encontrado na vida.
Mari: E tem muito o uso da empatia para pegar a ideia da pessoa, que é subjetiva. Muitas vezes eu pego pessoas que sabem exatamente o que elas querem, às vezes elas até desenham um esboço porque não sabem desenhar e querem do meu jeito, e têm as que não sabem nada e mandam coisas subjetivas para eu captar aquilo.
Mari: Eu tenho aprendido a me sentir amparada com o grupo. Eu trabalho sozinha há muitos anos, são dez anos de tatuagem sendo oito deles sozinha, então o grupo é um acolhimento.
Jéssica: Tem gente que provavelmente está passando pelo mesmo, então vamos compartilhar, sabe?! Aprender num grupo tão heterogêneo vai nos mostrando que há várias outras formas de fazer, você não é a certinha do mundo que está fazendo sozinha, há vários outros jeitos certos de fazer. Por sermos tatuadoras e mulheres, estarmos num meio super tradicional e fazermos um trabalho muito distinto, nós nos sentíamos muito sozinhas mesmo. Essa é uma coisa que a gente tem muito em comum. A gente se encontrou e viu que há muitas possibilidades, tem que ter muito respeito para estar num grupo assim, tão heterogêneo.
Dani: Eu acho que essa coisa de nos unirmos e não haver concorrência possibilita a cada uma ter um estilo, porque acho que o problema dos tatuadores antigos, é que, por exemplo, cada um segue o mesmo estilo, igual a Jéssica falou, são tradicionais. Então cada um que aparece acaba sendo uma concorrência, o que com a gente não acontece. Cada uma tem o seu trabalho. Ninguém vai roubar o lugar de ninguém.
Sasha: Aceitar as pessoas como elas são. A troca com as meninas é muito boa, e vejo que tenho que aprender muito com as minhas amigas Tattooistas porque cada um é cada um. E também conciliar o tempo do cliente com o meu. A verdade é que o estilo pode ser parecido, mas nunca será igual. Se você respeitar que existem clientes para você e para aquela outra pessoa também, há outra forma de olhar, em vez de ver como um concorrente.
Jéssica: Tem inclusive uma tatuadora no grupo que é especialista em caligrafias, em escrita, a Gabi. Às vezes ela coloca um detalhe ou outro, mas o foco dela é esse e o estudo dela é esse. Ela fez todos os cursos de caligrafia possíveis, tem todos os livros, e é especialista nisso, então as influências dela são outras.
Sasha: É legal porque eu, por exemplo, não tatuo frases nem palavras. Se alguém me pede isso eu falo “você está aberto para a gente ver isso de outra forma?”.
Jéssica: Algumas das tatuadoras fazem basicamente tatuagens mais tradicionais, como a Aline e a Ingryd, e a gente consegue trocar isso. Elas mostram trabalhos mais tradicionais que muitas vezes por nós sermos de outro estilo, às vezes a gente nem conhece, então vamos ampliando um leque que poderia ficar muito restrito.
Mari: Participar de eventos. Também essa coisa da rede, como por exemplo, se eu tiver que ir pra Brasília tem o estúdio da Ana, essa rede de acolhimento.
SasMari: O preto e branco para mim são clássicos, como um “pretinho básico”. Com as outras cores, para mim, a inspiração maior vem da natureza, tudo o que o homem criou até hoje é o que ele viu de fora, e o que tinha de fora antes desse concreto é natureza.
Sasha: O preto e branco para mim vêm do contraste com a pele, por exemplo, mas não tem como ser algo generalizado, pelos vários tipos de cores de pele.
Mari: Eu uso colorido na pele negra também, sou meio que ativista nisso, porque todo mundo fala “ah pele negra dão dá pra fazer colorido”. Não. Dá pra fazer. Não vai ficar igual da pele branca, mas não significa que o bonito seja esse.
Sasha: Tanto que na Tailândia a galera tatua muitas vezes com óleo, nem precisa ficar a cor, é o ato de se tatuar porque tem um lado religioso, tem um fundo terapêutico, ritualístico, por isso a ideia da tatuagem não como produto.
ha: Nos encontrarmos, quando der, fazermos o máximo de eventos juntas. Nesse último Flash Day vieram umas meninas do interior de São Paulo, veio a Kessy de Vitória, a Ana de Brasília, e já foi uma grande troca. Rolou uma movimentação maior depois no grupo no intuito de vida fora da tatuagem, social.
Mari: Muitas de nós têm a agenda fechada enquanto muitas pessoas estão querendo. Tem uma série que eu chamo de “Mulheres em Flor”, que é relacionadas à natureza e nem todo mundo quer tatuar isso, é uma coisa que eu faço para mim, e às vezes eu posto no Instagram: “quem quer tatuar isso?”, mas é bem raro.
Sasha: Liberdade de criação.
Dani: O que eu acho legal no Flash é que às vezes aquela coisa de o cliente não saber como passar pra gente o que ele quer, a hora do flash é a hora de a gente mostrar o que a gente sabe fazer pra fugir daquilo que todo mundo pensa.
Jéssica: É um momento muitas vezes de o cliente consumir arte por arte. Ele está passando por ali, achou bonito e quer aquilo. E ele vai usar um pedacinho do corpo pra colocar uma arte nossa que às vezes nem tem tanto significado para ele, mas achou bonito.
Sasha: Por mais que a gente seja um grupo fechado e potencialmente aberto, não há a ideia de separação, muito pelo contrário, a ideia é de união.
Jéssica: E por mais que a gente tenha falado tudo isso aqui, provavelmente as outras 15 meninas pensam algo diferente e que tudo bem.
Mari: Estamos em mutação.
Lan: Deixar claro que estamos em construção e que existe sim abertura. Não estamos concluídas, e talvez nunca estejamos.
Jéssica: Nós recebemos muitas mensagens pelo Instagram perguntando como faz para divulgar o trabalho no perfil das Tattooistas, mas tudo é muito além disso. Não estamos aqui para nos divulgarmos individualmente, nem para ganharmos seguidores, isso é consequência, somos um grupo muito além disso. Somos um grupo despretensioso de troca, um grupo de acolhimento. Muitos dos eventos que fazemos são inclusive para nos encontrarmos, e a divulgação também acaba sendo conseqüência.









Tatuagens são usadas para recuperar autoestima de pacientes

Elas podem não ser a sua arte corporal favorita, mas os desenhos de tatuagens geralmente são decorativos e significativos para gostos particulares. No entanto, recentemente, a técnica tem sido usada para cobrir cicatrizes, reparar quedas de cabelo e até mesmo para ‘recuperar’ os mamilos de mulheres diagnosticadas com câncer de mama que realizaram mastectomia – remoção total ou parcial da mama.
A britânica Gillian Apps tinha 48 anos quando optou por fazer uma cirurgia preventiva contra o câncer de mama – ela realizou uma dupla mastectomia. Foram 10 horas de operação para remover ambos os seios e reconstruí-los. O resultado final foi satisfatório, mas a técnica para refazer os mamilos exigia bastante tempo e investimento.
“Foi uma cirurgia maravilhosa”, disse Gillian ao jornal britânico The Daily Mail. “Mas depois de alguns dias as cicatrizes brancas que costumavam ser os meus mamilos pareciam não pertencer mais ao meu corpo. Era devastador”, completou.
Para recuperá-los Gillian optou por fazer a chamada ‘Tatuagem médica’ - uma opção barata e rápida. Um novo par de mamilos seria tatuado em seus seios. O tatuador britânico Caron Vetter, um pioneiro da área, foi o 
responsável por transformar a autoestima da mulher.

Caron realiza o procedimento em mulheres que fizeram masectomia há 20 anos. A técnica é a mesma de uma tatuagem comum – com agulhas esterilizadas o homem realiza pequeno buracos na superfície da pele e é capaz de criar mamilos em 3D.
“É na verdade uma ilusão de ótica”, explica o tatuador. “Eu uso a luz e a sombra para criar diferentes técnicas de desenhos e fazer com que o mamilo se pareça natural e com textura. É muito criativo”, completou.
Para Gillian, a tatuagem deu-lhe esperanças. “Fez muita diferença”, ela disse. “Agora eu posso olhar para o meu corpo novamente”, concluiu.
A também chamada de ‘Tatuagem Paramédica’ ou ‘Micro pigmentação’ foi originalmente desenvolvida por cirurgiões plásticos nos anos 70. A técnica não é somente limitada para reconstruir mamilos. Cicatrizes, queimaduras, vitiligo (uma doença cutânea) e quedas de cabelos também podem ser reparados com o procedimento.
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Projeto oferece tatuagens para mulheres que sobreviveram ao câncer de mama.

Tatuagem é usada na reconstrução do seio após câncer

Recurso permite reproduzir o desenho da aréola em mulheres que tiveram a mama retirada por conta do tumor
Para apagar uma cicatriz, tinta e agulha. A estratégia não elimina a marca, mas encobre. Usar a arte para esconder insatisfações estéticas é um dos recursos mais nobres da tatuagem. Em mulheres que enfrentaram um câncer de mama , os rabiscos são usados para imitar a anatomia e, com isso, redesenhar a autoestima.
fazer uma tatuagem para cobrir a cicatriz, além de refazer a aréola com tinta a agulha
Alguns Tatuaodres refaz seios de vítimas da doença. O trabalho é a conclusão de um longo processo de recuperação para essas pacientes.
“Elas nos procuram no final do tratamento, quando já retiraram o tumor, fizeram quimioterapia e a cirurgia plástica reconstrutiva. Muitas vezes, a indicação é dos próprios cirurgiões plásticos, que apresentam essa possibilidade e encaminham para os estúdios de tatuagem.”
Como é feito
A técnica consiste em tatuar o desenho da aréola na mama reconstruída para deixá-la o mais natural possível. O trabalho é desenvolvido por muitos tatuadores eu mesmo ja fiz este trabalho.
“Desenvolvi uma técnica própria nos últimos 10 anos. É um trabalho superdelicado, difícil de fazer, mas certamente o mais gratificante de todos. Isso recupera a feminilidade e a vaidade, perdidas durante o processo.”
A crescente demanda por profissionais que façam esse tipo de procedimento, que exige qualificação, reflete um triste dado: o avanço do câncer de mama, que cresceu mais de 160% nos últimos 20 anos .

Os especialista ainda comenta que a relação direta entre tatuadores e cirurgiões plásticos estreitou-se recentemente. Além do trabalho específico feito nos casos de câncer de mama, o uso de tatuagem para esconder grandes cicatrizes deixadas pela cirurgia de redução de estômago também passou a ser mais frequente.
"É uma forma dessas pessoas valorizarem o corpo, perderem a vergonha. O desenho precisa ser trabalhado em função da cicatriz, não é qualquer coisa que fica bem. Geralmente precisa ser colorido e bem sombreado para dar dimensão e camuflar a marca. O resultado é sentido na felicidade dos clientes."
O drama feminino
Tatuar o que a doença mutilou representa um ponto final no processo de cura.

Motos Clube O amor pelas Tatuagens e motocicletas

O amor pelas motocicletas é visto diariamente pelas ruas, e muitos clubes de motociclistas são formados para rodarem pelas ruas e estradas colocando essa paixão à flor da pele. Esses grupos são chamados de moto clubes ou moto grupos e são formados por quem gosta de velocidade e de estar em duas rodas, principalmente. Confira fotos de tatuagens de motos!
O novo modo de mostrar o quanto gostam de moto e velocidade é através de tatuagens que expressam esse sentimento. Essas tatuagens são feitas em toda e qualquer parte do corpo, nas costas, braços e pernas são os mais encontrados.
Como a moda das tatuagens está cada vez mais evidente entre os jovens de 18 a 80 anos, cada um faz o desenho com o qual mais se identifica e a moto é como se fosse a extensão do corpo de alguns aficionados
Mesmo fazendo parte de muitos moto clubes, as mulheres não costumam fazer este tipo de tatuagem, já que elas preferem algo mais delicado e não tem nada de delicado em uma moto, muito menos em uma caveira né.
Já os homens adoram, não só os participantes de grupo, mas eles no geral se identificam com esse desenho, por representar poder, estar no controle, afinal pilotar uma moto é uma aventura na qual você está no controle.
Como os modelos de motos são variados, há uma vasta quantidade de tatuagens relacionadas a este objeto, por exemplo, existem tipos de motos para corridas, passeio, esporte radical etc., portanto, quem costuma andar em algum destes tipos de moto, procura fazer a imagem da moto em questão, o que faz com que mesmo sendo uma tatuagem tão procurada não seja repetida várias vezes.
As caveiras são mascotes da maioria dos moto clubes e a tatuagem da caveira montada em uma moto é sem duvida a mais procurada pelos frequentadores, afinal além da mascote ainda faz menção ao motoqueiro fantasma, super sucesso no cinema.
Como nesses clubes não existem restrição de cor, raça, religião, etc., a caveira é utilizada para demonstrar exatamente isso, que por dentro somos iguais, e estando ela em cima de uma moto quer dizer a realidade do sentimento existe em qualquer motoqueiro.
As tatuagens de motos para os amantes dos esportes radicais também é bem usada, esses geralmente tatuam a foto de alguma manobra radical e tais tatuagens ficam bem realísticas.
A Harley Davidson é comumente homenageada na pele dos aventureiros por ser uma marca de tradição entre as motocicletas.
Alguns desenham apenas partes das motos, como motores, guidões, amortecedores que parecem estar “saindo” da pele, ou até mesmo o símbolo da marca da sua moto. Existem também aqueles que só fazem a silhueta da moto em uma tatuagem tribal.
Enquanto algumas tatuagens deixam bem longe a imagem de marginalização, as motos ainda remetem um pouco a ela representando a rebeldia e a aventura
Pense bem quando você for fazer uma tatuagem, é muito bom demonstrar a paixão por alguma coisa, mas é algo que você vai carregar para sempre.

Tatuagem de henna: entenda os principais cuidados

Tatuagem de henna é algo que sempre entra em moda no verão e em cidades litorâneas, mas costuma ser considerada vantajosa em qualquer estação, já que é uma tatuagem que fica por pouco tempo na pele. Mas será que ela pode fazer mal à pele?
A henna (do árabe hinna) pode ser tanto a planta chamada Lawsonia inermis como o corante (lawsona) dela extraído. Esse corante é utilizado para vários fins estéticos, como para colorir os cabelos na cor castanho, castanho avermelhado, vermelho ou laranja e para a decoração artística da pele, como a tatuagem temporária que dura poucos dias.
Tanto a própria planta como os aditivos diversos para dar tons mais escuros ao corante podem trazer alguns problemas para a saúde. Mas é muito mais comum que os químicos adicionados a ela que causem esses problemas. Os principais são os parafenilenodiaminas, parabenos, água oxigenada, amônia, metais pesados e o resorcinol.
Dentre todas as cores, a negra é a que mais traz problemas de alergia grave e dermatite de contato, com inflamação e até formação de bolhas, evoluindo mais raramente à pigmentação da pele de difícil tratamento e ocasionalmente até a cicatrizes se a dermatite infectar. Se a pessoa tiver tendência a formar queloides, adiciona-se mais outro fator de risco com esse tipo de procedimento.
Quais os sintomas da alergia à henna?
A reação da pele pode ocorrer logo após a sua aplicação ou alguns dias após. Os sinais mais frequentes são a vermelhidão, a coceira seguida algumas vezes de vesículas ou bolhas e finalmente para uma pele fina, seca, escamosa e sensível. Dependendo da área tatuada, pode ser grave e sempre há possibilidade de reagir com a luz solar, então as que estão em áreas mais expostas podem evoluir com consequências mais graves. A exposição inicial pode não ser de tatuagens, mas de tinturas de cabelo, produtos capilares outros e é claro a qualquer cosmético contendo não somente a henna, mas principalmente aditivos.
Como prevenir essas reações à henna?
Evitam-se as complicações, primeiro escolhendo um bom produto, aplicado por profissional treinado e à rapidez do tratamento junto com o médico. O aditivo que mais frequentemente causa essas inflamações é a parafenilenodiamina e as alergias a tatuagens aplicadas nas crianças, por simples lazer e algumas vezes associada à exposição solar podem piorar o quadro.
Evite o uso de qualquer substância com os aditivos já citados. A henna mais escura é pior, saiba os componentes da tinta (a cor natural da henna varia do verde-acastanhado e castanho). Faça as tatuagens em locais mais seguros, como os estúdios com profissionais de confiança. Aos primeiros sinais de alterações na pele, procure um dermatologista o mais rápido possível. A retirada da tatuagem aos primeiros sinais de irritação pode ajudar, mas a técnica mais freqüente é a esfoliação da pele que deve ser cuidadosa para não piorar o quadro, citam-se o uso de água oxigenada (pode ser irritante) também com muito cuidado, mas há como diminuir a pigmentação, mas a sua remoção ocorre com o tempo e pode demorar de 2 a 3 semanas (tempo da troca da pele mais superficial).

Bem Vindos

A EVOLUÇÃO DA TATUAGEM OLD SCHOOL E O RETORNO AO ORIGINAL

Não dá pra falar de Old School sem falar de Sailor Jerry (1911-1973), um dos precursores do estilo tradicional. Ele é dono do design de vár...