A tatuagem se tornou muito comum entre indivíduos de todas as idades, especialmente jovens e adolescentes. Com o aumento dessa demanda, cresce também o surgimento de locais e profissionais que oferecem este serviço, mas nem sempre de forma adequada e com os cuidados necessários.
A médica infectologista e diretora do ambulatório de hepatites virais do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, da Secretaria de Estado da Saúde, Mariliza Henrique da Silva, explica que, ao se fazer uma tatuagem, os instrumentos utilizados entram em contato com sangue e outros fluidos corporais e podem aumentar o risco de contaminação, caso sejam utilizados sem esterilização em mais de uma pessoa.
"As agulhas e as tintas utilizadas na tatuagem, se não forem mantidas em embalagens esterilizadas, poderão levar a transmissão de vírus como HIV e das hepatites B e C, além de infecção por fungos e bactérias. Há, também, risco de reações alérgicas aos produtos utilizados", alerta a médica. Por isso, recomenda, é fundamental o cliente presenciar a abertura de agulhas e lâminas descartáveis e conferir o descarte dos itens em recipientes próprios para esse fim.
Além dos cuidados com a assepsia dos instrumentos, outra preocupação dos especialistas é com a composição das tintas. Os ingredientes químicos da coloração podem incluir tinta de paredes, de impressoras ou carbono industrial. Toxinas presentes nessas substâncias podem entrar nos rins, pulmões e nódulos linfáticos por meio do sistema circulatório. As tintas ideais para as tatuagens são as biorgânicas (naturais) e que estejam em recipientes estéreis.
"As pessoas devem confirmar com o profissional se as tintas utilizadas são atóxicas e destinadas especificamente para o uso de tatuagens, e verificar se os resíduos desses produtos serão descartados após a conclusão do trabalho", alerta Mariliza. Os cuidados valem também para as tintas de henna que, segundo a infectologista, também pode causar alergias, mas têm a vantagem de não serem definitivas e de não haver necessidade de agulhas em sua aplicação.
As tatuagens podem infeccionar, sobretudo se não receberem o devido cuidado posterior. A infectologista esclarece que, além de algumas pessoas sentirem reações alérgicas às tintas usadas para tatuar, outras sentem dor ou ardor durante exames de ressonância magnética em consequência dos pigmentos metálicos.
Locais adequados
Outro importante aspecto que deve ser observado ao se decidir sobre uma tatuagem é o local onde será realizada. O cliente deve conferir se o estúdio ou clínica tem autorização de funcionamento expedida pela Vigilância Sanitária local e se o documento está afixado no estabelecimento.
Também é importante verificar se o ambiente onde o tatuador atua. É fundamental, ainda, conhecer o profissional ou checar com outros clientes como é feita a limpeza e a esterilização dos instrumentos utilizados durante o processo de tatuagem e colocação de piercings.
A médica infectologista e diretora do ambulatório de hepatites virais do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, da Secretaria de Estado da Saúde, Mariliza Henrique da Silva, explica que, ao se fazer uma tatuagem, os instrumentos utilizados entram em contato com sangue e outros fluidos corporais e podem aumentar o risco de contaminação, caso sejam utilizados sem esterilização em mais de uma pessoa.
"As agulhas e as tintas utilizadas na tatuagem, se não forem mantidas em embalagens esterilizadas, poderão levar a transmissão de vírus como HIV e das hepatites B e C, além de infecção por fungos e bactérias. Há, também, risco de reações alérgicas aos produtos utilizados", alerta a médica. Por isso, recomenda, é fundamental o cliente presenciar a abertura de agulhas e lâminas descartáveis e conferir o descarte dos itens em recipientes próprios para esse fim.
Além dos cuidados com a assepsia dos instrumentos, outra preocupação dos especialistas é com a composição das tintas. Os ingredientes químicos da coloração podem incluir tinta de paredes, de impressoras ou carbono industrial. Toxinas presentes nessas substâncias podem entrar nos rins, pulmões e nódulos linfáticos por meio do sistema circulatório. As tintas ideais para as tatuagens são as biorgânicas (naturais) e que estejam em recipientes estéreis.
"As pessoas devem confirmar com o profissional se as tintas utilizadas são atóxicas e destinadas especificamente para o uso de tatuagens, e verificar se os resíduos desses produtos serão descartados após a conclusão do trabalho", alerta Mariliza. Os cuidados valem também para as tintas de henna que, segundo a infectologista, também pode causar alergias, mas têm a vantagem de não serem definitivas e de não haver necessidade de agulhas em sua aplicação.
As tatuagens podem infeccionar, sobretudo se não receberem o devido cuidado posterior. A infectologista esclarece que, além de algumas pessoas sentirem reações alérgicas às tintas usadas para tatuar, outras sentem dor ou ardor durante exames de ressonância magnética em consequência dos pigmentos metálicos.
Locais adequados
Outro importante aspecto que deve ser observado ao se decidir sobre uma tatuagem é o local onde será realizada. O cliente deve conferir se o estúdio ou clínica tem autorização de funcionamento expedida pela Vigilância Sanitária local e se o documento está afixado no estabelecimento.
Também é importante verificar se o ambiente onde o tatuador atua. É fundamental, ainda, conhecer o profissional ou checar com outros clientes como é feita a limpeza e a esterilização dos instrumentos utilizados durante o processo de tatuagem e colocação de piercings.
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